Os
conquistadores se cercam de legiões de mercenários e de soldados.
Estabelecem estratégias de combate e planos ousados de conquistas.
Os conquistadores amealham tesouros da Terra e com eles pretendem estender o seu poder.
Os
que os seguem o fazem aguardando recompensas generosas. Ou, então,
serem brindados com cargos que lhes conferirão, igualmente, poder e
dinheiro.
Ele
foi um Conquistador diferente. Chegou tendo sido inicialmente anunciado
aos corações simples e ouvidos atentos. Há muito aguardado, teve
confirmada Sua identidade em várias oportunidades.
Seu
Pai enviou um Mensageiro especial para Lhe anunciar o nascimento e um
coral magnífico coroou de esplendor a notícia alvissareira.
Na noite quase fria, envolto em panos, sob a luz de brilhante estrela, Ele Se fez presente entre os homens.
Mostrou-Se
à beira de um rio, entre pessoas rudes, mas esperançosas. Teve como
arauto um mensageiro de voz vigorosa, que dizia ter vindo ao mundo para
aplainar as veredas do Senhor.
O
nome desse mensageiro era João. E, tendo-O identificado, endereçou-Lhe
os dois primeiros Apóstolos, consciente de que Ele era o Cordeiro de
Deus, o Messias cantado pelo povo, esperança da Humanidade.
Os
conquistadores desejam homens adestrados em armas e selecionam os seus
seguidores entre os que demonstram agilidade, precisão e eficácia.
Ele
escolheu homens do povo. Pescadores da Galiléia, um letrado, um
vendedor de quinquilharias, um adolescente apaixonado pelas notícias dos
Céus.
Doze
deles compuseram Seu colegiado mais próximo. Outros setenta e dois, a
quem lecionou a arte da compreensão e da paz íntima, elegeu como
mensageiros da Sua chegada.
Dois
a dois, esses foram à frente, anunciando pelas aldeias e cidades que o
Reino de Deus se fazia próximo. E que o Filho do Rei já Se encontrava
entre eles.
Tudo para que, quando Ele chegasse, a população já O aguardasse, na expectativa da Boa Nova que Ele traria.
Estrategista excelso, planificou com detalhes a abordagem aos simples e aos poderosos.
Esteve
na praça, nas estradas, nas montanhas, no vale. Pregou nas sinagogas,
no templo suntuoso de Jerusalém, nas casas dos que O acolhiam.
Distribuiu a Sua palavra, alertando que os que tivessem ouvidos de ouvir, ouvissem.
A ninguém constrangeu a segui-Lo. O Seu era o convite para a paz. Quem a desejasse, que O seguisse.
Fez amigos por toda parte. Em Betânia, era acolhido, pelos irmãos Marta, Maria e Lázaro, com todo amor.
Pelas bandas de Tiro e Sidon, o lar de um amigo O acolheu, generoso, em Sua passagem.
Um certo Simão Lhe ofereceu um banquete, às quase vésperas de Sua prisão e morte. Um anúncio de despedida.
Jesus. Ninguém que O igualasse. Ninguém que realizasse, com tanta doçura e firmeza, a conquista de tantos corações.
Passados mais de 20 séculos de Seu retorno ao Mundo Espiritual, Sua presença permanece viva nos corações.
Sua vida, Seus atos, Seus feitos são contados, estudados em detalhes, por todos os que se fazem ávidos da Sua tão cantada paz.
Jesus, um Conquistador Incomparável. Sigamo-Lo.
Redação do Momento Espírita
Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal,
v. 15 e no livro Momento Espírita, v. 8, ed. Fep.
Em 31.01.2010.
Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal,
v. 15 e no livro Momento Espírita, v. 8, ed. Fep.
Em 31.01.2010.
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