Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando
elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com
nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os
olhos marejados.
Observando
a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que
ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição
Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d’água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando
estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um
simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para
provocar nossas lágrimas.
Quando
deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos
capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por
aquela doce e vibrante melodia.
Tanto
a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir
licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas
são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da
ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao
constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos.
Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não
atendidas, enfermidades, privações e abandono.
* * *
Cada
lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou
pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de
exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que
o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso
para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a
resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
Redação do Momento Espírita.
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