ESPÍRITO ERRANTE
O que é Espírito errante?
São os Espíritos desencarnados que ainda precisam reencarnar para se aperfeiçoar. Os Espíritos puros que atingiram a perfeição não são errantes, porque não precisam mais reencarnar.
São os Espíritos desencarnados que ainda precisam reencarnar para se aperfeiçoar. Os Espíritos puros que atingiram a perfeição não são errantes, porque não precisam mais reencarnar.
O que é erraticidade?
Os Espíritos (desencarnados) que ainda necessitam reencarnar, enquanto aguardam (no plano espiritual) uma nova encarnação encontram-se na erraticidade. Então, erraticidade é o intervalo que se encontra o Espírito de uma encarnação para outra.
O Espírito progride na erraticidade?
Pode melhorar-se muito, depende da vontade e do desejo que tenha de consegui-lo. Todavia, na existência corporal é que põe em pratica as idéias que adquiriu. (questão 230)
Ou seja, na erraticidade (enquanto o Espírito aguarda uma nova encarnação), ele estuda, aprende e depois tem que reencarnar para colocar em prática o que aprendeu neste intervalo, é o caso de André Luiz. Exemplo: É no estágio que o aluno coloca em prática o que aprendeu na escola.
Richard Simonetti responde:
Existe um tempo certo para reencarnar?
Não. Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.
Em média, ficamos mais tempo na Terra ou no Além?
Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior, perto de 20 bilhões. Não estão equivocados os confrades que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.
O retorno à carne é decidido pelo próprio interessado?
Depende de seu estágio evolutivo. Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades planejam a época do retorno. Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores espirituais.
E se o Espírito recusar-se a reencarnar?
Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.
Obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades?
Provavelmente, tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá.
Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
ERRATICIDADE
Enquanto
as almas desprendidas das influências terrenas se constituem em grupos
simpáticos, cujos membros se amam, se compreendem, vivem em perfeita
igualdade, em completa felicidade, os Espíritos que ainda não puderam
domar as suas paixões levam uma vida errante, desordenada, e que, sem
lhes trazer sofrimentos, deixa-os, contudo, mergulhados na Incerteza e
na inquietação. É a isso que se chama erraticidade; é a condição da
maioria dos Espíritos que viveram na Terra, nem bons nem maus, porém
ainda fracos e muito Inclinados às coisas materiais.
Encontram-se
na erraticidade multidões imensas, sempre agitadas, sempre em busca de
um estado melhor, que lhes foge. Numerosos Espíritos aí flutuam
indecisos entre o justo e o injusto, entre a verdade e o erro, entre a
sombra e a luz. Outros estão sepultados no insulamento, na obscuridade,
na tristeza, sempre à procura de uma benevolência, de uma simpatia que
podem encontrar.
A ignorância, o
egoísmo, os vícios de toda espécie reinam ainda na erraticidade, onde a
matéria exerce sempre sua influência. O bem e o mal aí se chocam. É de
alguma sorte o vestíbulo dos espaços luminosos, dos mundos melhores.
Todos aí passam e se demoram, mas para depois se elevarem.
O
ensino dos Espíritos sobre a vida de além-túmulo faz-nos saber que no
espaço não há lugar algum destinado à contemplação estéril, à beatitude
ociosa. Todas as regiões do espaço estão povoadas por Espíritos
laboriosos.
Por toda parte, bandos,
enxames de almas sobem, descem, agitam-se no meio da luz ou na região
das trevas. Em certos pontos, vê-se grande número de ouvintes recebendo
instruções de Espíritos adiantados; em outros, formam-se grupos para festejarem os recém-vindos. Aqui, Espíritos combinam os fluídos,
infundem-lhes mil formas, mil coloridos maravilhosos, preparam-nos para
os delicados fins a que foram destinados pelos Espíritos superiores;
ali, ajuntamentos sombrios, perturbados, reúnem-se ao redor dos globos e
os acompanham em suas revoluções, influindo, assim, inconscientemente,
sobre os elementos atmosféricos. Espíritos luminosos, mais veloses que o
relâmpago, rompem essas massas para levarem socorro e consolação aos
desgraçados que os imploram. Cada um tem o seu papel e concorre para a
grande obra, na medida de seu mérito e de seu adiantamento. O Universo
inteiro evolui. Como os mundos, os Espíritos prosseguem seu curso
eterno, arrastados para um estado superior, entregues a ocupações
diversas.
Progressos a realizar, ciência a
adquirir, dor a sufocar, remorsos a acalmar, amor, expiação,
devotamento, sacrifício, todas essas forças, todas essas coisas os
estimulam, os aguilhoam, os precipitam na obra; e, nessa imensidade sem
limites, reinam incessantemente o movimento e a vida. A imobilidade e a
inação é o retrocesso, é a morte. Sob o impulso da grande lei, seres e
mundos, almas e sóis, tudo gravita e move-se na órbita gigantesca
traçada pela vontade divina.
Léon Denis - Depois da Morte
Nenhum comentário:
Postar um comentário