Espiritismo, amor e luz, bússola da alma
Eternidade
sexta-feira, 29 de março de 2024
Jesus e Paz
segunda-feira, 25 de março de 2024
sábado, 9 de março de 2024
A DOR COMO CAMINHO DE REGENERAÇÃO
A dor como caminho de regeneração e progresso
Não olvidemos que as grandes tribulações trazem em seu bojo função transformadora e regeneradora. O homem, enquanto no corpo físico, não consegue perceber a função edificante da dor. Tudo o que vive neste mundo sofre e, no entanto, o amor é a lei do Universo.
Dra. Márcia Regina Colasante Salgado – AME-Brasil
A dor como caminho de regeneração e progresso
Referências
1. Denis L. O problema do ser, do destino e da dor. Capítulo XXVI.
2. Kardec A. O livro dos espíritos. Livro II. Capítulo VI. Questão 257
3. Xavier FC, Emmanuel (Espírito). O Consolador. Questão 239.
4. Xavier FC, Luiz A (Espírito). Ação e reação. Capítulo 19.
Dra. Márcia Regina Colasante Salgado – AME-Brasil
quinta-feira, 7 de março de 2024
Poema "SOU FELIZ"
"O Psiquismo Divino flui através de mim. Deus sustenta-me e me conduz em todos os dias da minha vida.
Há um fluxo e refluxo de força que me percorre o ser e impulsiona-me ao prosseguimento.
De mim depende coordenar os movimentos, eleger a meta e avançar.
Submetendo-me a essa força vital, tudo se me torna acessível, e poderei chegar ao bom termo das minhas aspirações em paz."
(Texto: DECISÃO DE SER FELIZ, do Livro "Momentos
de Saúde", Divaldo Pereira Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
SOU FELIZ
Descobri meu Cristo interno, pleno de propósito de Vida!
Ele me impulsiona a ser útil e nele encontro a Guarida
Que me acolhe, estimula e inspira a ver nas Dores
Como lidar com meu Ego pra superar os Dissabores…
E assim avançar, comprometido com a meta que estabeleci,
Aproveitando o HOJE e a oportunidade de estar AQUI,
AGIR sem perder o foco, pois estou determinado a SEGUIR
Na conquista dos valores imortais e me DESCOBRIR.
Essa determinação gera em mim a força pra eu SER FELIZ
Independente daquilo que me aconteça, ou dos óbices que apareça,
Pois, me vincula ao meu EU SUPERIOR, que faz de mim SENHOR…
O SENHOR do meu destino, que compreende e não se apavora,
Pois não quer controlar e dominar o que está fora, mas SIM.
Iluminar e desenvolver tudo aquilo que está dentro de mim!
sexta-feira, 1 de março de 2024
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
O Livro dos Médiuns
Anunciada há muito tempo, mas com a publicação retardada em virtude de sua própria importância, esta obra aparecerá entre os dias 5 e 10 de janeiro, na livraria do Sr. Didier, nosso editor, localizada no Quai des Augustins, 351. Representa o complemento de O Livro dos Espíritos e encerra a parte experimental do Espiritismo, assim como este último contém a parte filosófica.
Fruto de longa experiência e de laboriosos
estudos, nesse trabalho procuramos esclarecer todas as questões que se ligam à
prática das manifestações. De acordo com os Espíritos, contém a explicação
teórica dos diversos fenômenos, bem como das condições em que os mesmos se
podem reproduzir. Não obstante, sobretudo a matéria relativa ao desenvolvimento e ao exercício da mediunidade mereceu de nossa
parte uma atenção toda especial.
O Espiritismo experimental é cercado de muito
mais dificuldades do que geralmente se pensa, e os escolhos aí encontrados são
numerosos. É isso que ocasiona tantas decepções aos que dele se ocupam, sem a
experiência e os conhecimentos necessários. Nosso objetivo foi o de prevenir
contra esses escolhos, que nem sempre deixam de apresentar inconvenientes para
quem se aventure sem prudência por esse terreno novo. Não podíamos negligenciar
um ponto tão capital, e o tratamos com o cuidado que a sua importância reclama.
Os inconvenientes quase sempre se originam da
leviandade com que é tratado problema tão sério. Sejam quais forem, os Espíritos
são as almas dos que viveram, no meio das quais estaremos infalivelmente, de um
momento para outro. Todas as manifestações espíritas, inteligentes ou não, têm,
pois, por objeto, pôr-nos em contato com essas mesmas almas; se respeitamos os
seus restos mortais, com mais forte razão devemos respeitar o ser inteligente
que sobrevive e que constitui a sua verdadeira individualidade. Fazer das
manifestações uma brincadeira é faltar com o respeito que talvez amanhã
reclamaremos para nós mesmos, e que jamais é violado impunemente.
O primeiro momento de curiosidade causado por
esses estranhos fenômenos já passou. Hoje, que se lhes conhece a fonte,
guardemo-nos de profaná-la com brincadeiras descabidas e nos esforcemos por
nela haurir o ensinamento apropriado que nos assegurará a felicidade futura. O
campo é muito vasto e o objetivo por demais importante para cativar toda a
nossa atenção. Até hoje, todos os nossos esforços tenderam para fazer o
Espiritismo entrar neste caminho sério. Se esta nova obra, tornando-o ainda
mais bem conhecido, puder contribuir para impedir que o desviem de sua
destinação providencial, estaremos amplamente recompensados de nossos cuidados
e de nossas vigílias.
Não negamos que esse trabalho suscitará mais de
uma crítica da parte daqueles a quem incomoda a severidade dos princípios, bem
como dos que, vendo as coisas de um outro ponto de vista, já nos acusam de
querer fazer escola no Espiritismo. Se fazer escola é procurar nesta ciência um
fim útil e proveitoso para a Humanidade, teríamos o direito de nos sentir
envaidecidos com essa acusação. Mas uma tal escola não necessita de outro chefe
que não seja o bom-senso das massas e a sabedoria dos Espíritos bons, que a
teriam criado sem a nossa participação. Eis por que declinamos da honra de a ter
fundado, felizes de nos colocarmos sob a sua bandeira, não aspirando senão o
modesto título de propagador. Se for necessário um nome, inscreveremos em seu
frontispício: Escola de Espiritismo Moral e Filosófico, e para ela convidaremos
todos quantos têm necessidade de esperanças e de consolações.
Allan Kardec
Fonte: Revista
Espírita, janeiro, 1861.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
domingo, 14 de janeiro de 2024
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
domingo, 30 de abril de 2023
segunda-feira, 27 de março de 2023
sábado, 25 de fevereiro de 2023
A hora de ajudar
Professor, médium e conferencista espírita
Estando em festa a formidanda Mansão dos Churchill na Escócia, muitas crianças vieram com seus pais para o grandioso evento de reinauguração dos edifícios há pouco restaurados.
Enquanto brincavam, uma delas caiu numa piscina e começou a afogar-se. Em desespero, as demais se puseram a gritar enquanto o garoto se debatia.
Estando próximo o filho do jardineiro, sem raciocinar quase, atirou-se às águas e, por ser também uma criança, conseguiu com sacrifício salvar o outro.
Logo os adultos tomaram conhecimento, e o pai, reconhecido, muito agradeceu ao menino.
De imediato, disse-lhe ao genitor: – Em gratidão por seu filho haver salvado a vida do meu, eu lhe darei refinada educação. Diga-me o que mais ele deseja para si mesmo no futuro.
O homem humilde pensou um pouco e respondeu: – Meu filho disse-me uma vez que, quando crescesse, desejava ser médico para ajudar as pessoas.
– Pois o levarei para Londres e o educarei atendendo o seu desejo.
Assim aconteceu.
Passaram-se os anos e em 1947, terminada a Segunda Guerra Mundial, o primeiro-ministro da Inglaterra Winston Churchill participava da Conferência de Paz, em Teerã, no Irã, quando adoeceu gravemente de pneumonia.
A notícia consternou o mundo, mas o Dr. Alexander Fleming, o autor da descoberta da penicilina, viajou de Londres e cuidou do paciente, salvando-lhe a vida.
Posteriormente, quando Churchill referiu-se ao notável acontecimento, afirmou que por duas vezes a sua vida fora salva pela mesma pessoa.
Fleming era o pequeno que o salvara do afogamento na Escócia.
Na vida de todos nós jamais faltam oportunidades para ajudar o nosso próximo, e esse sentido existencial tem sido responsável por tudo de bom e belo que acontece na humanidade.
Quem não vive para servir ainda não aprendeu a viver.
A vida humana é um hino ao serviço constante, porquanto tudo serve em a Natureza.
Faz-se necessário somente descobrir-se a melhor maneira de servir, colocando-se na condição de edificador da felicidade na Terra.
O egoísmo tem sido responsável pela desgraça moral e espiritual das criaturas e somente o altruísmo é-lhe o oposto dignificador.
Quando compreendermos o sentido do serviço edificante entre todos e em toda parte, haverá uma sinfonia harmônica entre as massas, e o mal, que persiste nos corações, cederá lugar ao amor, que se enfloresce em bênçãos.
Nunca desperdices a oportunidade de ajudar no crescimento ético das criaturas e nas suas necessidades.
Ajudando, estarás auxiliando-te a entender que realmente feliz e abastado é todo aquele que auxilia.
Foi por esta razão psicológica e real que Allan Kardec estabeleceu no conteúdo do Espiritismo que “fora da caridade não há salvação”.
Expandir a caridade é dever nosso.
Artigo originalmente publicado no Jornal A Tarde, coluna Opinião, no dia 27 de janeiro de 2023.