Fenômenos
espirituais sempre teve em todas as épocas da humanidade. Como
encontramos na bíblia inumeráveis casos mediúnicos, em que antes eram
tidos como sobrenaturais,como também encontramos várias outras histórias
por meio do tempo, mas que depois da Codificação do Espiritismo são
explicados e que fazem parte das Leis da Natureza. Uma dessas histórias
que encontramos através do tempo é a das Mesas Girantes.
No princípio,
elas só giravam. Varias pessoas em torno de uma mesa colocavam as mãos
sobre ela e o móvel começava a girar. Via-se, então, um corpo mais
pesado que o ar flutuar sem ser tocado por ninguém. Quando o efeito
começava a se produzir, geralmente se ouvia um pequeno estalido na mesa,
que era o prelúdio do movimento; parecia fazer esforços para
desprender-se, depois o movimento de rotação se pronunciava; se
acelerava ao ponto de adquirir uma rapidez tal que os assistentes
experimentavam serias dificuldades para segui-la. Uma vez estabelecido o
movimento podia-se mesmo afastar-se da mesa, que continuava a se mover,
em diversos sentidos, sem contato. Alguns moveis dançavam ou subiam
até o teto. A única prescrição, rigorosamente obrigatória era o
recolhimento, um silêncio absoluto, e, sobretudo, a paciência se o
efeito se fazia esperar. Ele poderia produzir-se em alguns minutos, como
poderia tardar meia hora ou uma hora; isso depende da força medianímica
dos coparticipantes.
Em
outras circunstâncias, a mesa se levantava e se endireitava, tanto
sobre um só pé, tanto sobre outro, depois retoma docemente sua posição
natural. Outras vezes ela se balança imitando o movimento transversal ou
longitudinal de um barco. De outras vezes, enfim, mas para isso é
preciso uma força medianímica considerável, se destacava inteiramente do
solo, e se mantinha em equilíbrio no espaço, sem ponto de apoio,
erguendo-se mesmo, por vezes, até o teto, de modo que se podia
passar-lhe por debaixo; depois descia lentamente, balançando como o
faria uma folha de papel, ou caia violentamente e se quebrava, o que
provava, de maneira patente, que não era joguete de uma ilusão de ótica.
A
forma da mesa, a substancia da qual foi feita, a presença de metais, não
tinha importância. Só o volume da mesa tinha alguma importância, mas
somente no caso de que a força medianímica seja insuficiente para vencer
a resistência; em caso contrário, uma única pessoa, uma criança mesmo,
que possuía mediunidade, poderia fazer erguer uma mesa de 100 quilos,
enquanto que, em condições menos favoráveis, doze pessoas não fariam
mover a menor mesinha.
Um outro fenômeno que se produzia, muito frequentemente, segundo a natureza do médium, é o dos golpes dados na própria textura da madeira, sem nenhum movimento da mesa; esses golpes, algumas vezes muito fracos, outras vezes bastante fortes, se faziam ouvir igualmente nos outros móveis do recinto, contra as portas, as paredes e o teto.
Posteriormente, colocando as mãos em cima da mesa, enquanto recitava o alfabeto, a mesa batia um golpe a cada uma das letras que o espírito queria para formar as palavras. Esse procedimento, era muito lento, mas produzia excelentes resultados, e assim se tinha desta forma, as mesas falantes e girantes, em que também fazia rotação, e movimentos em todos os sentidos, erguimentos e pancadas com violência, etc. Esses fatos estranhos chamaram a atenção geral e virou moda, um dos maiores entretenimento da época.
Um outro fenômeno que se produzia, muito frequentemente, segundo a natureza do médium, é o dos golpes dados na própria textura da madeira, sem nenhum movimento da mesa; esses golpes, algumas vezes muito fracos, outras vezes bastante fortes, se faziam ouvir igualmente nos outros móveis do recinto, contra as portas, as paredes e o teto.
Posteriormente, colocando as mãos em cima da mesa, enquanto recitava o alfabeto, a mesa batia um golpe a cada uma das letras que o espírito queria para formar as palavras. Esse procedimento, era muito lento, mas produzia excelentes resultados, e assim se tinha desta forma, as mesas falantes e girantes, em que também fazia rotação, e movimentos em todos os sentidos, erguimentos e pancadas com violência, etc. Esses fatos estranhos chamaram a atenção geral e virou moda, um dos maiores entretenimento da época.
Até então, os fatos eram explicados somente por uma suposta ação magnética ou de uma corrente elétrica, mas não tardou a se reconhecer nesses fenômenos, efeitos inteligentes, porque o movimento obedecia a uma vontade; a mesa se dirigia à direita ou à esquerda, sobre um ou dois pés, batendo o número de pancadas convencionadas para a obtenção de respostas, etc. Desde então ficou evidente que a causa não era puramente física.
Para melhorar a comunicação entre os espíritos e os homens, outras formas foram sendo criadas. Como as comunicações por pancadas eram lentas e incompletas; reconheceu-se que a adaptando-se um lápis a uma cesta ou a uma prancheta ou a outro objeto qualquer sob o qual colocam-se os dedos, esse objeto se punha em movimento e traçava caracteres. Mais tarde, certificou-se que esses objetos não eram senão acessórios os quais podia-se dispensar. A experiência demonstrou que o espírito agindo sobre um corpo inerte para dirigi-lo a vontade, poderia agir do mesmo modo sobre o braço ou a mão, a fim de conduzir o lápis. Desde este momento, as comunicações não tiveram mais limites e a troca de ideias pode ser feita com tanta rapidez e desenvolvimento quanto entre os vivos. Era um vasto campo aberto à exploração, à descoberta de um mundo novo: O mundo dos Espíritos.
A codificação espírita
Hippolyte Leon Denizard Rivail, não aceitou de imediato os fenômenos das
mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força
inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se
identificou como os “espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail
fez centenas de perguntas aos espíritos, analisou as respostas,
comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não
aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim
nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail, imortalizou-se
adotando o pseudônimo de Allan Kardec.
A Doutrina
Codificada por Allan Kardec tem caráter cientifico, religioso e
filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está
expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: “ O
Espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque,
se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto,
ele se modificaria sobre esse ponto; se um nova verdade se revelar, ele a
aceitará”.
Gravura apresentada nos noticiários da época na Alemanha, 1853.
Para mostrar como as pessoas se reunião em torno de uma mesa para fazê-la mover.
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Fonte: Blog Jardim Espírita.
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