Melindres
A
lenta e árdua trajetória evolutiva do ser humano rumo a angelitude
demanda o arrastar dos evos. No momento atual da civilização humana
vivemos uma mescla de padrões onde a grande maioria chora e ri, no
estágio evolutivo da infância espiritual. Guerras de ego, personalismo e
fragilidade frente às ofensas e críticas nos torna refém das emoções
que em avalanche nos engolfam, desestruturando a delicada tessitura de
defesa espiritual que aos poucos, de encarnações e encarnações vamos
elaborando no nosso corpo perispiritual.
Como toda criança que ainda não ultrapassou o ciclo do egocentrismo, lutamos para defender nossa fracassada posição de egoísmo e pura manifestação de orgulho doentio, daí nos melindramos por qualquer coisa. Se alguém fala e critica nosso ponto de vista, emburramos e já não o consideramos amigo, companheiro ou irmão. Se em uma reunião a mensagem é de reprimenda, com certeza estão falando de nós ou para nós, achamos que o mundo gira em torno de nós, mais uma vez - nos melindramos.
Como nos fala Alfredo em Os mensageiros: “A humanidade parece preferir a condição de eterna criança”.
Certa vez um companheiro espírita me disse em uma conversa informal que todo médium era melindroso, certamente ele assim se referia porque o médium espírito falido em sua grande maioria, em débito com as leis Divinas retarda-se nos desvios dos seus compromissos, vitimados pela sua própria vaidade e jactância de saber. Os capítulos de 6 a 10 em Os Mensageiros são verdadeiras pérolas, profundas advertências do Centro de Mensageiros aos navegantes do outro lado do véu que encarnam “ aliando necessidades de resgates ao serviço redentor”, porém segundo Telésforo a grande maioria fracassa ruidosamente.
Quantas vezes, encastelados na posição de trabalhadores, donos da Casa de Orações, dirigentes de Centros Espíritas, doutrinadores ou vigia da porta nos arvoramos porque alguém que chegou ontem, descendo de pára-quedas ocupa um lugar que achamos não lhe é devido, novamente é nosso ego que está falando mais alto, inflando nosso ego doentio, desejoso de poder, mandos e desmandos. Esquecemos as inolvidáveis lições de Jesus, nas parábolas: O filho pródigo. Os trabalhadores da vinha. O argueiro e a trave no olho. Como dizem os amigos espirituais: “ Como sois tolos, como sabem pouco dos ensinamentos de Jesus”. Ainda no livro Os Mensageiros, Veneranda nos assevera : Devemos nos interessar pela verdadeira prática do Espiritismo junto de Jesus, nosso Mestre e Senhor.
Vencer o impulso de reagir a qualquer contrariedade nos poupa saúde, evitando desequilíbrios mentais e, graves transtornos na alma que muitas vezes demandarão anos, encarnações e resgates dolorosos de faltas que começaram com uma simples contrariedade.
Como anotações valiosas, vale a pena transcrever as advertências do espírito Ermance Dufaux em Reforma Íntima sem martírio: “ Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência , fazendo o melhor a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para as ofensas e ofendidos na doença do melindre”
Como toda criança que ainda não ultrapassou o ciclo do egocentrismo, lutamos para defender nossa fracassada posição de egoísmo e pura manifestação de orgulho doentio, daí nos melindramos por qualquer coisa. Se alguém fala e critica nosso ponto de vista, emburramos e já não o consideramos amigo, companheiro ou irmão. Se em uma reunião a mensagem é de reprimenda, com certeza estão falando de nós ou para nós, achamos que o mundo gira em torno de nós, mais uma vez - nos melindramos.
Como nos fala Alfredo em Os mensageiros: “A humanidade parece preferir a condição de eterna criança”.
Certa vez um companheiro espírita me disse em uma conversa informal que todo médium era melindroso, certamente ele assim se referia porque o médium espírito falido em sua grande maioria, em débito com as leis Divinas retarda-se nos desvios dos seus compromissos, vitimados pela sua própria vaidade e jactância de saber. Os capítulos de 6 a 10 em Os Mensageiros são verdadeiras pérolas, profundas advertências do Centro de Mensageiros aos navegantes do outro lado do véu que encarnam “ aliando necessidades de resgates ao serviço redentor”, porém segundo Telésforo a grande maioria fracassa ruidosamente.
Quantas vezes, encastelados na posição de trabalhadores, donos da Casa de Orações, dirigentes de Centros Espíritas, doutrinadores ou vigia da porta nos arvoramos porque alguém que chegou ontem, descendo de pára-quedas ocupa um lugar que achamos não lhe é devido, novamente é nosso ego que está falando mais alto, inflando nosso ego doentio, desejoso de poder, mandos e desmandos. Esquecemos as inolvidáveis lições de Jesus, nas parábolas: O filho pródigo. Os trabalhadores da vinha. O argueiro e a trave no olho. Como dizem os amigos espirituais: “ Como sois tolos, como sabem pouco dos ensinamentos de Jesus”. Ainda no livro Os Mensageiros, Veneranda nos assevera : Devemos nos interessar pela verdadeira prática do Espiritismo junto de Jesus, nosso Mestre e Senhor.
Vencer o impulso de reagir a qualquer contrariedade nos poupa saúde, evitando desequilíbrios mentais e, graves transtornos na alma que muitas vezes demandarão anos, encarnações e resgates dolorosos de faltas que começaram com uma simples contrariedade.
Como anotações valiosas, vale a pena transcrever as advertências do espírito Ermance Dufaux em Reforma Íntima sem martírio: “ Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência , fazendo o melhor a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para as ofensas e ofendidos na doença do melindre”
Fonte: Associação Médico-Espírita do Piauí - AME-PI
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