Quando
aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à
indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças
magnéticas.
O bem ajuda sem perguntar.
Lembrar-se
de que na aplicação de passes não se faz precisa a gesticulação
violenta, a respiração ofegante ou bocejo de contínuo, e de que nem
sempre há necessidade de toque direto no paciente.
A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular.
Esclarecer
os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os
dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se
transforme em mania.
É falta de caridade abusar da bondade alheia.
Proibir
ruídos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcoólicos, tanto quanto
ajuntamento de gente ou a presença de pessoas irreverentes e sarcásticas
nos recintos para assistência e tratamento espiritual.
De ambiente poluído, nada de bom se pode esperar.
Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissões do passe curativo.
Disciplina é alma da eficiência.
Interditar,
sempre que necessário, a presença de enfermos portadores de moléstias
contagiosas nas sessões de assistência em grupo, situando-os em regime
de separação para o socorro previsto.
A fé não exclui a previdência.
Quando
oportuno, adicionar o sopro curativo aos serviços do passe magnético,
bem como o uso da água fluidificada, do autopasse, ou da emissão de
força socorrista, a distância, através da oração.
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
"E rogava-lhe muito, dizendo: - Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva." (MARCOS, 5:23.).
Livro: Conduta Espírita
André Luiz & Waldo Vieira
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