Deus, foco de inteligência e de amor, é tão indispensável à vida interior, quanto o Sol à vida física!
Deus é o sol das Almas. É dele que emana essa força, às vezes energia, pensamento, luz, que anima e vivifica todos os seres. Quando se pretende que a ideia de Deus é inútil, indiferente , tanto valeria dizer que o Sol é inútil, indiferente à Natureza e à vida.
Pela comunhão de pensamento, pela elevação da Alma a Deus, produz-se uma penetração contínua, uma fecundação moral do ser, uma expressão gradual das potências nele encerradas, porque essas potências, pensamento e sentimento, não podem revelar-se e crescer senão por altas aspirações, pelos transportes do nosso coração. Fora disso, todas essas forças latentes dormitam em nosso íntimo, conservam-se inertes, adormecidas!
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O homem que desconhece Deus e não quer saber que forças, que recursos, que socorros dele promanam, esse é comparável a um indigente que habita ao lado de palácios cheios de tesouros, e se arrisca a morrer de miséria diante da porta que lhe está aberta e pela qual tudo o convida a entrar. [...]
Léon Denis
Fonte: O Grande Enigma, Primeira Parte, Cap. VIII, p. 95-96.
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