A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa 
tranqüilidade de consciência no dever cumprido e é preciso anotar que o 
dever cumprido é fruto da compreensão. 
Compreender significa, na essência, desculpar as pessoas que nos cercam,
 nas oposições que nos façam e esquecer as ocorrências que nos mostrem 
adversas, a fim de que nos mantenhamos fiéis à tarefa que se nos indica. 
Não te conturbem a censura ou a crítica dos outros no desempenho das 
obrigações que a vida te assinala, porquanto se aceitas os próprios 
compromissos dizem respeito a ti mesmo e não aos que te observam, nem 
sempre com lógica e segurança. 
Em qualquer atividade edificante, convém lembrar que idéias e palavras, 
ações e atitudes dos outros pertencem a eles e não a nós. 
No critério da reciprocidade, é justo recordar que não nos é lícito 
violentar essa ou aquela pessoa com opiniões e medidas tendentes a 
sufocar-lhes a personalidade. 
Emmanuel  &  Chico Xavier
Livro: Calma 
 

 
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