Nas almas elevadas, as faculdades, por muito trabalhadas,
aprimoradas e adestradas à Lei divina, atingem a plenitude de um
fastígio, de um esplendor vertiginoso, que o homem hodierno sentirá
dificuldades de conceber, tornando-se, então, esse esplendor a glória da
sua imortalidade, visto que lhes permite a plena comunhão de vibrações
com a Suprema Divindade, daí se derivando o seu estado paradisíaco ou
celeste, a sua glória, o seu triunfo absoluto, fruto ou aquisição
abendiçoada do seu próprio esforço e boa vontade através dos milênios.
Charles em O cavaleiro de Numiers, pt. 4, cap. III.
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