Ano Novo sempre
sugere
um balanço de nossas relações com o
tempo.
Quantas promessas não
cumpridas!...
Quantos planos
frustrados!...
E aqueles que já se deixaram
registrar
no livro divino da responsabilidade perante
Deus,
fazem contas com a própria
consciência,
renovando votos de serviço,
compreensão, devotamento e
renúncia...
Se desejamos, porém, penetrar o segredo
das horas,
com a realização de nossas esperanças mais
elevadas
e com a execução gradual de nossos
projetos,
necessitamos de algo que nos
modifique,
à frente dos semelhantes, que nos suavize as
atitudes,
que nos traga correntes de simpatia,
que nos inspire o trabalho incessante e
digno
e que nos alimente o espírito
em mais altos padrões de serviço e
confiança.
Esse algo, meus irmãos, é a
fraternidade
profundamente sentida e sinceramente
vivida,
que auxilie nossa alma, incentivando-a no
bem,
porque sem fraternidade, há sempre gelo e
sombra,
indiferença e aspereza no santuário do
coração.
Francisco
Cândido Xavier / Nina (espírito)
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