JOANA d'ARC - MÉDIUM
Parte 1/11
No livro Mediunidade dos Santos na pagina 91 em diante, o autor Clovis Tavares vem nos dizer sobre a mediunidade de Joana d’Arc:
Santa
Joana d’Arc é um caso em que o fenômeno da clariaudiência chega a um
ápice. Enfrentando a incredulidade de todos, desde os 13 anos, escutava
as vozes de São Miguel, o arcanjo guerreiro, de Santa Catarina e Santa
Margarida.
Em
três anos e meio, preparou-se para empreender o papel que as vozes lhe
reservavam. Por muito tempo Joana ouviu as vozes sem saber que rumo
tomar, apenas conhecendo que deveria partir para Orleans, que estava
sitiada pelos ingleses e que era fundamental para a libertação da
França.
Recebendo,
em 1428, a ordem expressa das vozes para seguir para Orleans, como
relata Américo Castro, seu biógrafo, ela obedece, ainda que atônita.
Em
Santa Catarina de Fierbois , numa capela erguida por Carlos Martel ,
encontra, guiada pela voz de Santa Catarina, a espada com que lutou
Carlos Martel sete séculos antes, expulsando definitivamente os Mouros
da França.
Em
Chinon, reconheceu o Delfim num salão onde se aglomeravam mais de
trezentas pessoas, segundo Américo Castro , “e respondendo sobre sua
dúvida secreta, afirmou ser ele realmente o filho de Carlos VI”.
Diz
Husslein... “não obstante a mais elementar prudência aconselhava que se
pusessem à prova suas solicitações e a Universidade de Poitiers foi à
encarregada de fazer o juízo”. Joana se submeteu e impressionou
profundamente a corte com a defesa que fez de si mesma e de suas
solicitações. Os sábios doutores que a julgaram ficaram convencidos por
completo de que se tratava de uma enviada de Deus e aconselharam o Rei
que não a repelisse. Esses documentos sumiram misteriosamente quando
Joana foi aprisionada pelos Ingleses.
Joana
foi instruída pelas vozes, levantou o cerco de Orleans e como relata
Husslein: “... cidades e fortalezas começaram a cair em rápida sucessão
sob o empunho de suas armas”.
Em
Reims, Carlos VII, como lhe predisseram as vozes, foi coroado Rei. A
partir desse momento avisaram-lhe as vozes que cairia prisioneira e ela
não se surpreendeu quando o fato ocorreu.
Manteve-se
firme durante toda a farsa de seu julgamento, que demorou cinco meses,
até sua condenação à fogueira. Sustentada pelas vozes até o último
instante, Santa Joana d’Arc pronunciou na fogueira sua última palavra –
Jesus!
Fonte:
Mediunidade dos Santos/ Clovis Tavares, Prefácio de Emmanuel. (Obra
póstuma, concluída por Flavio Mussa Tavares). Araras, SP 5ª edição, Ide ,
1998.
Imagem : Google
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Texto publicado por Luciano Dudu, blog História do Espiritismo
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