OS FLUÍDOS DESPRENDIDOS DO MÉDIUM, 
      SERVINDO PARA
A PRODUÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS DOS ESPÍRITOS
A PRODUÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS DOS ESPÍRITOS
      Allan Kardec, no Capítulo IV, da 
      Segunda Parte de "O Livro dos Médiuns", ensinou-nos que:
      Para produzir uma manifestação física, 
      o Espírito combina uma porção do fluído universal, (criado por Deus), que 
      se presta a muitas modificações, com o fluído que se desprende do corpo 
      material do médium apto a produzir efeitos físicos;
      O Espírito tem a seu dispor um fluído 
      universal modificado e condensado, o qual se presta, inclusive, à formação 
      do seu corpo espiritual, denominado por Allan Kardec de perispírito, 
      envoltório fluídico ou invólucro semimaterial;
      O corpo espiritual (perispírito) do 
      Espírito tem a forma humana e conserva este tipo. Porém, a forma e a 
      aparência podem variar adequando-se ao grau de evolução do Espírito;
      O Espírito atua sobre os fluídos usando 
      a vontade e os impulsos da sua inteligência;
      O Espírito precisa, sempre, para 
      produzir efeitos físicos, dos fluídos animalizados emitidos por um médium;
      O Espírito, para realizar manifestações 
      físicas, combina os  fluídos emitidos pelo médium com os seus 
      próprios fluídos espirituais. Assim, as manifestações físicas dos 
      Espíritos decorrem sempre da união do fluído animalizado emitido pelo 
      médium com o fluído universal que está à disposição dos Espíritos;
      O poder do efeito físico depende da 
      quantidade do fluído cedido pelo médium. quanto mais fluído o médium 
      emitir, mais possante é o poder de sua mediunidade;
      O Espírito é a causa do efeito físico. 
      Os fluídos são os seus instrumentos;
      O médium, que é um Espírito encarnado, 
      conserva o perispírito ou o corpo espiritual. Porém, o seu perispírito 
      está mais ou menos unido ou fundido com a matéria do corpo material. isto 
      permite que algumas pessoas emitam fluídos especiais, decorrentes de suas 
      condições orgânicas. Essas pessoas são denominadas de médiuns de efeitos 
      físicos, entre os quais se enquadram os médiuns curadores;
      Para os homens, os fluídos por si 
      emitidos são invisíveis. Mas, os Espíritos percebem essas emanações ou 
      emissões do fluído animalizado. Assim, os Espíritos servem-se desses 
      fluídos, de um modo mais ou menos fácil, para combiná-los com o fluído 
      universal, que emana do perispírito deles. Com esses fluídos combinados, 
      os Espíritos conseguem produzir muitos efeitos físicos, inclusive curas 
      espirituais;
      É sempre o Espírito que elabora os 
      fluídos. Assim, a ação mediúnica depende do Espírito e não da vontade do 
      médium;
      O Espírito, quando quer produzir um 
      efeito físico, pode agir à revelia do médium, mas nunca sem a sua 
      participação. Isto porque o Espírito depende dos fluídos animalizados 
      emitidos pelo médium;
      Nos efeitos físicos provocados pelos 
      homens, a vontade do médium chama os Espíritos para impulsionarem os 
      fluídos que se prestam ao efeito desejado;
      O Espírito, muitas vezes, tira o fluído 
      animalizado do médium e produz fenômenos físicos espontâneos, deixando o 
      concurso do médium totalmente despercebido;
      O poder do efeito físico depende de 
      três fatores, a saber: 1) da facilidade do organismo do médium em emitir 
      fluídos animalizados; 2) da maior ou menor facilidade que o Espírito 
      encontra para combinar os seus fluídos com o dos médium; 3) e da maior ou 
      menor simpatia que o médium desperta no Espírito;
      Os médiuns que possuem elevação moral 
      atraem os bons Espíritos, e estes, necessariamente, afastam os Espíritos 
      inferiores ou maus que querem produzir efeitos físicos maléficos;
      A faculdade mediúnica é diferente do 
      magnetismo ou do poder magnético que existe em algumas pessoas. As pessoas 
      com grande poder magnético tiram de si mesmas os fluídos que servem para 
      produzir fenômenos físicos, sem a ajuda dos Espíritos;
      Na faculdade mediúnica, é o Espírito 
      que põe em ação os fluídos combinados através de sua vontade e de seu 
      pensamento. Assim, é o Espírito quem produz o efeito físico desejado, 
      atuando, conscientemente, sobre a matéria inerte ou orgânica;
      O Espírito não precisa que o médium 
      esteja no local onde pretenda agir. Ele pode tirar o fluído animalizado do 
      médium mesmo este estando num local distante e não tenha conhecimento 
      disto;
      O Espírito consegue produzir um efeito 
      físico e atuar sobre um corpo material, porque ele satura esse corpo com o 
      fluído combinado, que tem a participação do fluído dele e do fluído 
      emitido pelo médium;
      Os fluídos são controlados pelo 
      Espírito, que é a causa inteligente do fenômeno;
      Os homens estão ainda longe de conhecer 
      a natureza íntima e todas as propriedades dos fluídos existentes no 
      Universo.
      Assim Allan Kardec estabeleceu 
      claramente a diferença entre o Magnetismo e a Mediunidade, sendo esta 
      objeto de maior interesse do Espiritismo.
 
 
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