Louise Brown, primeira pessoa a nascer por meio da fertilização in vitro,
segura bebês concebidos pelo mesmo método
REUTERS
Tudo começou com a descoberta de óvulos em 1827 no corpo feminino, mas
foi só em 1843, isto é, 16 anos depois, que sua função no sistema
conceptivo humano seria revelada.
Em 1884 o médico norte-americano William Pancoast resolve fazer uma
inseminação artificial ao injetar esperma em uma mulher que estava
anestesiada. É claro que ele não avisou a receptora, que deu à luz um
menino. O médico só comunicou a experiência anos depois ao marido.
Depois o caso foi esquecido e o tema só voltou a ser abordado em 1937,
quando o especialista em fertilidade humana, John Rock, publica um
artigo no New England Journal of Medicine, onde sugere o potencial da
fertilização in vitro. No ano seguinte resolveu colocar em prática o seu
discurso e faz experiências em cobaias humanas. Após anos de estudos e
experimentos, isto é, sete anos depois, os resultados começam a
aparecer, mesmo assim de forma muito tímida, isto porque dos 800 óvulos
colhidos, Rock e sua equipe só conseguem fertilizar quatro deles. Foi um
feito inédito que lamentavelmente não foi totalmente coroado de êxito,
porque os óvulos não foram implantados em mulheres.
Em 1949 ,o papa Pio XII condena a fertilização de óvulos humanos fora do
corpo. Para ele, a prática seria o mesmo que “tirar o trabalho de Deus
de Suas mãos”. A advertência do papa parecia ter detido a ousadia dos
pesquisadores, quando, em 1961, o cientista italiano Daniele Petrucci
anuncia que fertilizou 40 óvulos, dez vezes mais do que conseguiu Rock e
sua equipe. E não parou por aí. O Dr. Petrucci anuncia que cultivou em
laboratório um embrião humano por 29 dias antes de destruí-lo. Nesse
período o embrião já teria adquirido batimentos cardíacos. Essa
informação foi como uma explosão que não só abalou os alicerces da
Igreja, mas deixou em dúvida a comunidade científica, pois a experiência
não foi comprovada. A Igreja Católica classifica a experiência de
“sacrilégio”, isto é, “pecado grave contra a religião e as coisas
sagradas”, ou como diria o compositor popular “fé cega, faca amolada”. O
pior de tudo é que o cientista era italiano, o que seria o mesmo que
dizer que o inimigo estava às portas do Vaticano. Sete anos depois, em
uma encíclica chamada “Humanae Vitae”, o papa Paulo VI proíbe os
católicos de usar métodos contraceptivos e reforça a ligação entre o
sexo e a procriação. A mensagem é interpretada não só como um ataque à
pílula anticoncepcional, mas também aos métodos de fertilização
artificial.
Em 1977 os cientistas Robert Edwards e Patrick Steptoe retiram um óvulo
da paciente Lesley Brown e o fertilizam com sucesso. Dias depois, o
embrião é implantado no útero de Brown. Um mês depois, descobre-se que a
mulher ficou grávida. É a primeira gravidez de proveta. Em 1978 nasce
em Oldham, na Inglaterra, Louise Brown, o primeiro bebê de proveta.
Antes do nascimento da criança, os pais haviam vendido a história para
um tablóide britânico por meio milhão de dólares.
Em 1982, apesar das novas condenações do Vaticano, o jornal Washington
Post publica um levantamento que aponta o nascimento de um total de 54
bebês de proveta na Austrália e outros 33 no Reino Unido.
Em 1984 nasce o primeiro bebê de proveta brasileiro: Ana Paula Caldeira,
em São José dos Pinhais, cidade da região metropolitana de Curitiba.
Em 1997, vinte anos depois do nascimento do primeiro bebê de proveta,
outro experimento de fertilidade vira notícia: nasce a ovelha Dolly, o
primeiro animal clonado.
Em 2006, um embrião gerado por fertilização in vitro, e congelado há 13
anos é ‘adotado’ e desenvolve-se em um bebê na Espanha, marcando um
recorde mundial de viabilidade após um longo período de armazenamento.
Um ano depois, a britânica Louise Brown, primeiro bebê de proveta do
mundo, dá à luz uma criança, concebida naturalmente.
Eis aí, de forma sumária, a história da fertilização in vitro.
Analisando a questão do ponto de vista material, chegaremos à conclusão
que a assistência médica é uma dádiva divina, que beneficia milhares de
casais inférteis. Alguns casais conseguem seus filhos através da
fertilização in vitro.
A ciência é essencial ao progresso humano, daí a aprovação e advertência dos Espíritos:
“Não pode o homem, pelas investigações científicas, penetrar alguns dos segredos da Natureza?
“A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.” (Questão 19 de O Livro dos Espíritos).
“Não pode o homem, pelas investigações científicas, penetrar alguns dos segredos da Natureza?
“A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.” (Questão 19 de O Livro dos Espíritos).
Vale a pena lembrar que o controle do processo da fertilização in vitro
fica por conta dos geneticistas espirituais, que são responsáveis pela
escolha dos gametas relativos à fecundação.
Um exemplo da intervenção espiritual está em Missionários da Luz, no cap. 13, onde é descrito o minucioso auxílio prestado por Alexandre ao casal Adelino e Raquel, selecionando um espermatozóide, dentre milhões, para fecundar o óvulo. Apesar de toda tecnologia empregada na fertilização in vitro, o sucesso da experiência depende dos Espíritos responsáveis pelo processo.
Um exemplo da intervenção espiritual está em Missionários da Luz, no cap. 13, onde é descrito o minucioso auxílio prestado por Alexandre ao casal Adelino e Raquel, selecionando um espermatozóide, dentre milhões, para fecundar o óvulo. Apesar de toda tecnologia empregada na fertilização in vitro, o sucesso da experiência depende dos Espíritos responsáveis pelo processo.
Na questão 344 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos Espíritos:
“Em que momento a alma se une ao corpo?”
Eis a resposta, repleta de sabedoria:
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
“Em que momento a alma se une ao corpo?”
Eis a resposta, repleta de sabedoria:
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
Kardec insiste e na 354, volta a inquirir:
“Como se explica a vida intrauterina?”
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”
“Como se explica a vida intrauterina?”
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”
Apesar da insistência dos cientistas em considerar a matéria como
essencial à vida, e relegarem os Espíritos à imaginação humana e às
fantasias da fé da cega, eles ainda não sabem de onde vem a vida. Sem os
Espíritos a matéria seria como o metal que veste os robôs que imitam os
humanos.
Uma prova evidente da existência e importância dos Espíritos é colocada na questão 356 do livro em pauta:
“Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado.”
“Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado.”
a) – Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”
“Algumas vezes; mas não vive.”
b) – Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
Apesar dos materialistas e ateus e todo aparato tecnológico utilizado em
suas experiências, os Espíritos jamais se submeteram aos seus
caprichos, a vida vem de Deus e suas Leis são executadas por Espíritos
superiores, que estão acima da matéria e da má vontade dos homens.
Bibliografia
– TORQUATO, Evagelista. Revista Fale! – “A medicina que faz vidas”. Ano X, nᵒ 80, Omni Editora, Janeiro 2011, pags. 24 a 37.
– KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. FEB, 76a edição, 1995.
– XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luis, cap. 13.
– TORQUATO, Evagelista. Revista Fale! – “A medicina que faz vidas”. Ano X, nᵒ 80, Omni Editora, Janeiro 2011, pags. 24 a 37.
– KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. FEB, 76a edição, 1995.
– XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luis, cap. 13.
Fonte: Casa Editora O Clarim, por Bernardino da Silva Moreira.
Vai a merda criatura. Quando desencarnares você responde ta??
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