Na jornada de conquista da plenitude, temos o desafio de aprender a lidar com as emoções, cujo exercício principal é feito através dos relacionamentos. Do convívio surgem os atritos naturais, advindos das nossas diferenças na forma de ver a vida, dos interesses conflitantes, além das limitações que tipificam o estágio atual da consciência humana, marcada pelo egoísmo.
Nas relações, também criamos expectativas quanto às atitudes do outro que nem sempre se cumprem, assim como nos sentidos feridos em nossas emoções, defraudados nas aspirações que acalentamos e magoados por não termos os desejos atendidos. Quando não possuímos estrutura psicológica para lidar com tudo isso, o ressentimento surge como consequência. O problema é que o primeiro prejudicado é aquele que abriga a emoção perturbadora.
Nesse contexto, o perdão é um gesto de autoamor, pois, ao nos libertar do conteúdo conflitante, disponibilizamos, para a consciência, energias preciosas, antes aprisionadas na questão mal resolvida. Nem sempre é um caminho simples, porquanto às vezes envolve dores profundas vinculadas a seres muito próximos a nós. O impulso direciona à reação, mas o ser consciente não deve ser escravo dos seus impulsos. Por isso mesmo o perdão, ao invés de covardia, é um ato de coragem, pois é preciso construir resistências para travar o embate com emoções profundas, sem igualar-se ao agressor na atitude.
Não se trata apenas de uma questão de memória, de recordar ou não o evento que nos traz dor, mas de cuidar da emoção vinculada ao fato. E para sanar o conteúdo emocional é preciso recordar da nossa própria condição humana. Assim como os outros cometem equívocos que nos atingem de alguma forma, também nós atingimos e ferimos os outros e, às vezes, nem nos damos conta disso. Esse ponto se amplia quando agregamos, à nossa história, a trajetória do espírito, pois quem é que pode [i]atirar a primeira pedra[/i]e dizer que nunca cometeu equívocos?
Perdoar é exercício importante para aquele que deseja alcançar a plenitude.
Nas relações, também criamos expectativas quanto às atitudes do outro que nem sempre se cumprem, assim como nos sentidos feridos em nossas emoções, defraudados nas aspirações que acalentamos e magoados por não termos os desejos atendidos. Quando não possuímos estrutura psicológica para lidar com tudo isso, o ressentimento surge como consequência. O problema é que o primeiro prejudicado é aquele que abriga a emoção perturbadora.
Nesse contexto, o perdão é um gesto de autoamor, pois, ao nos libertar do conteúdo conflitante, disponibilizamos, para a consciência, energias preciosas, antes aprisionadas na questão mal resolvida. Nem sempre é um caminho simples, porquanto às vezes envolve dores profundas vinculadas a seres muito próximos a nós. O impulso direciona à reação, mas o ser consciente não deve ser escravo dos seus impulsos. Por isso mesmo o perdão, ao invés de covardia, é um ato de coragem, pois é preciso construir resistências para travar o embate com emoções profundas, sem igualar-se ao agressor na atitude.
Não se trata apenas de uma questão de memória, de recordar ou não o evento que nos traz dor, mas de cuidar da emoção vinculada ao fato. E para sanar o conteúdo emocional é preciso recordar da nossa própria condição humana. Assim como os outros cometem equívocos que nos atingem de alguma forma, também nós atingimos e ferimos os outros e, às vezes, nem nos damos conta disso. Esse ponto se amplia quando agregamos, à nossa história, a trajetória do espírito, pois quem é que pode [i]atirar a primeira pedra[/i]e dizer que nunca cometeu equívocos?
Perdoar é exercício importante para aquele que deseja alcançar a plenitude.
por Iris Sinoti (Terapeuta Junguiana)
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