Ante a beleza da borboleta, alguém se lembrará de que ela já foi lagarta?
Ninguém perderá tempo perguntando se a pipeta do laboratório pertenceu a algum malfeitor, se os fios da eletricidade, alguma vez, passaram inadvertidamente pelo cano de esgoto, ou se o ferro da máquina terá servido, algum dia, em conflitos de sangue e ódio.
Vale saber que, devidamente transformados, se mostram em disciplina para ajudar.
(…)
Ninguém despreze a bênção das horas, cultivando tristezas inconsequentes ou sombras imaginárias, porque, muito acima dessa ou daquela deficiência que tenha perdurado conosco até ontem, importa hoje a nossa renovação para atender ao bem no lugar exato e no instante certo, porquanto somente nas atividades do bem para o bem dos outros é que nós garantiremos a vida e a continuidade de nosso próprio bem.
Emmanuel. Psicografia de Chico Xavier.
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