Chico, ou um modo de ser!
Realmente como se fora um ‘Cisco’
Andou em silêncio pelas ruas da simplicidade
Um ‘Cisco’ cravejado de luz da obrigação em movimento
O coração discernimento pulsando humildade
No seu lápis da psicografia não faltava o grafite da sintonia
O amor era o seu próprio gesto
De resto, o trabalho era a raiz da harmonia
***
De dia ou à noite sob o clarão da lua á iluminar a rua das suas atitudes
‘Cisco’ era, todo solicitude em favor do próximo
No edifício da seara, ‘Cisco’, a pedra mais clara
No ângulo da bissetriz o dorso da sustentação
***
Avesso ao alarido era mesmo um tom sustenido entre
A melodia e o refrão no compasso da mais simples oração
E no lindo espaço entre o seu sorriso e o seu abraço
Uma lição de amor, entendimento e união
Jesus, então o Maestro de tão infinda orquestração
E as almas desencarnadas e benditas
Reescrevendo as escritas da renovação
***
Chico não foi um templo, e jamais ostentação
Só o mais claro exemplo
De um sincero coração
Cândido Xavier Francisco o delta da equação
Humildade é igual á:
Consciência de não ser multiplicada pela vontade de fazer
Dividida pela dor dos que estão á sofrer
Tendo como incógnitas o silêncio e a abstração do ‘eu’
No modo da resolução
A ambidestria não se confunde sob os olhos do mundo
Por que Cândido Chico sabia o grau da temperatura
Que ferventa a emoção e a lisura!
Fonte: Entendimento Espírita
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