Um
 dos graves problemas da criatura humana é a convivência no lar. 
Famílias existem marcadas por frequentes conflitos. Algumas os resolvem 
de forma sumária: os esposos se divorciam, os filhos optam por morar 
fora do lar.
 
Por vezes, a convivência é tão conturbada que alguém desabafa: Sinto vontade de esganá-lo. Preciso me controlar para não perder a cabeça.
 
Podemos
 detectar, nesses relacionamentos, Espíritos que se prejudicaram uns aos
 outros, em vidas anteriores. Por vezes, foram inimigos e agora estão se
 reencontrando. Unidos não pelo afeto, nem por afinidade, mas para a 
reconciliação, enfrentam dificuldades para se harmonizarem porque, de 
forma inconsciente, guardam a mágoa do passado. Daí as desavenças que, 
com facilidade, conturbam a vida familiar.
 
Na
 verdade, esses desencontros são decorrentes muito mais de nosso 
comportamento no presente do que dos compromissos do pretérito. Deus não
 nos reúne no lar para nos magoarmos e agredirmos. Alguém já disse certa
 vez: Deus espera que nos amemos e não que nos amassemos.
 
Se
 desejamos melhorar o ambiente doméstico, o primeiro passo é nos 
dispormos. Geralmente, esperamos muito uns dos outros, reclamando 
atenção, respeito, compreensão, tolerância.
 
Devemos
 cobrar tudo isso sim, e muito mais. Mas não dos outros, de nós mesmos. 
Melhorando-nos, estimularemos os familiares a fazer o mesmo.
 
Todos aprendemos pelo exemplo. A questão não é fácil, mas não é impossível. Quando dizemos esforço inútil, referindo-nos a uma pessoa intratável, irritada, agressiva, possivelmente o que nos falte seja mais um pouco de perseverança.
 
Não
 há quem resista indefinidamente ao bem. Além do mais, Jesus 
pacientemente espera pela nossa decisão de melhoria. Prossegue de braços
 abertos... aguardando nossa feliz decisão.
 
No
 lar, no trato com os familiares, pensemos que, se estamos juntos, 
motivos imperiosos existem. Assim, não percamos a oportunidade de 
desculpar, perdoar, acertar.
 
Se,
 às vezes, a situação se tornar melindrosa e nos sintamos vacilar, 
façamos como aquela mãe que era detestada pela filha, nos anos da 
infância. Abraçava-a e dizia: Filha, uma de nós duas é culpada. Desculpemo-nos. 
 
Sábia atitude!
 
Não renascemos, nem estamos juntos para revides ou vinganças. Tornamos a nos unir para os ajustes com a Lei.
 
Afinemo-nos, pois, começando hoje por desculpar, agora, enquanto a oportunidade se faz presente.
*   *   *
Os pequenos sacrifícios em família formam a base da felicidade no lar.
 
É
 sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos 
dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas demonstrações de renúncia
 a pontos de vista.
 
O lar é o coração do organismo social. Em casa começa nossa missão no mundo.
Redação do Momento Espírita, com base no
cap. 8, do livro Sinal verde, pelo Espírito
André Luiz, ed. Cec; no cap. Conflitos
domésticos, do livro Uma razão para viver, de
Richard Simonetti, ed. Gráfica São João e no
verbete Lar, do livro Dicionário da alma, por
Espíritos diversos, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed Feb.
Em 14.09.2012.
cap. 8, do livro Sinal verde, pelo Espírito
André Luiz, ed. Cec; no cap. Conflitos
domésticos, do livro Uma razão para viver, de
Richard Simonetti, ed. Gráfica São João e no
verbete Lar, do livro Dicionário da alma, por
Espíritos diversos, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed Feb.
Em 14.09.2012.
 
 
  
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