Eternidade

Eternidade

domingo, 22 de dezembro de 2013

À Virgem



À Virgem


Do teu trono de róseas alvoradas,
Estende, mãe bendita, as mãos radiosas
Sobre a angústia das sendas escabrosas
Onde choram as mães atormentadas.


Mãe de todas as mães infortunadas,
Com tua alma de lírios e de rosas,
Mitiga a dor das almas desditosas
Entre as sombras de míseras estradas.


Anjo consolador dos desterrados,
Conforta os corações encarcerados
Nas algemas do mundo amargo e aflito.

 

Ao teu olhar, as lágrimas da guerra
E os quadros de amargor, que andam na Terra,
São caminhos de luz para o Infinito.



pelo Espírito Bittencourt Sampaio,
psicografia de Francisco C. Xavier
obra: Parnaso de além-túmulo 
(Poesias mediúnicas)



Nenhum comentário:

Postar um comentário