Eternidade

Eternidade

domingo, 30 de junho de 2013

O estranho mundo dos Suicidas



Freqüentemente somos procurados por iniciantes do Espiritismo, para explicações sobre este ou aquele ponto da Doutrina.

Tantas são as perguntas, e tão variadas, que nos chegam, até mesmo através de cartas, que chegamos à conclusão de que a dúvida e a desorientação que lavram entre os aprendizes da Terceira Revelação partem do fato de eles ainda não terem percebido que, para nos apossarmos dos seus legítimos ensinamentos, havemos de estabelecer um estudo metódico, parcelado, partindo da base da Doutrina, ou exposição das leis, e não do coroamento, exatamente como o aluno de uma escola iniciará o curso da primeira série e não da quarta ou da quinta.

Desconhecendo a longa série dos clássicos que expuseram as leis transcendentes em que se firmam os valores da mesma Doutrina, não somente nos veremos contornados pela confusão, impossibilitados de um sadio discernimento sobre o assunto, como também o sofisma, tão perigoso em assuntos de Espiritismo, virá em nosso encalço, pois não saberemos raciocinar devidamente, uma vez que só a exposição das leis da Doutrina nos habilitará ao verdadeiro raciocínio.

Procuraremos responder a uma dessas perguntas, de vez que nos chegou através de uma carta, pergunta que nos afligiu profundamente, visto que fere assunto melindroso, dos mais graves que a Doutrina Espírita costuma examinar.

A dita pergunta veio acompanhada de interpretações sofismadas, próprias daquele que ainda não se deu ao trabalho de investigar o assunto para deduzir com a segurança da lógica.

Pergunta o missivista:

- Um suicida por motivos nobres sofre os mesmos tormentos que os demais suicidas? Não haverá para ele uma misericórdia especial?

E então respondemos:

- De tudo quanto, até hoje, temos estudado, aprendido e observado em torno do suicídio à luz da Doutrina Espírita, nada, absolutamente, nos tem conferido o direito de crer que existam motivos nobres para justificar o suicídio perante as leis de Deus.

O que sabemos é que o suicídio é infração às leis de Deus, considerada das mais graves que o ser humano poderia praticar ante o seu Criador.

Os próprios Espíritos de suicidas são unânimes em declarar a intensidade dos sofrimentos que experimentam, a amargura da situação em que se agitam, consequentes do seu impensado ato.

Muitos deles, como o grande escritor Camilo Castelo Branco, que advertiu os homens em termos veementes, em memorável comunicação concedida ao antigo médium Fernando de Lacerda, afirmam que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja, sobre a Terra, ainda seria excelente condição "comparada ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio".

Durante nosso longo tirocínio mediúnico, temos tratado com numerosos Espíritos de suicidas, e todos eles se revelam e se confessam superlativamente desgraçados no Além-Túmulo, lamentando o momento em que sucumbiram.

Certamente que não haverá regra geral para a situação dos suicidas. A situação de um desencarnado, como também de um suicida, dependerá até mesmo do gênero de vida que ele levou na Terra, do seu caráter pessoal, das ações praticadas antes de morrer.

Num suicídio violento como, por exemplo, os ocasionados sob as rodas de um trem de ferro, ou outro qualquer veículo, por uma queda de grande altura, pelo fogo, etc., necessariamente haverá traumatismo perispiritual e mental muito mais intenso e doloroso que nos demais.

Mas a terrível situação de todos eles se estenderá por uma rede de complexos desorientadores, implicando novas reencarnações que poderão produzir até mesmo enfermidades insolúveis, como a paralisia e a epilepsia, descontroles do sistema nervoso, retardamento mental, etc.

Um tiro no ouvido, por exemplo, segundo informações dos próprios Espíritos de suicidas, em alguns casos poderá arrastar à surdez em encarnação posterior; no coração, arrastará a
enfermidades indefiníveis no próprio órgão, consequência essa que infelicitará toda uma existência, atormentando-a por indisposições e desequilíbrios insolúveis
.
Entretanto, tais consequências não decorrerão como castigo enviado por Deus ao infrator, mas como efeito natural de uma causa desarmonizada com as leis da vida e da morte, lei da Criação, portanto.

E todo esse acervo de males será da inteira responsabilidade do próprio suicida. Não era esse o seu destino, previsto pelas leis divinas. Mas ele próprio o fabricou, tal como se apresenta, com a infração àquelas leis. E assim sendo, tratando-se, tais sofrimentos, do efeito natural de uma causa desarmonizada com leis invariáveis, qualquer suicida há de suportar os mesmos efeitos, ao passo que estes seguirão seu próprio curso até que causas reacionárias posteriores os anulem.

No caso proposto pelo nosso missivista, poderemos raciocinar, dentro dos ensinamentos revelados pelos Espíritos, que o suicida poderia ser sincero ao supor que seu suicídio se efetivasse por um motivo nobre.

Os duelos também são realizados por motivos que os homens supõem honrosos e nobres, assim como as guerras, e ambos são infrações gravíssimas perante as leis divinas.

O que um suicida suporia motivo honroso ou nobre, poderia, em verdade, mais não ser do que falso conceito, sofisma, a que se adaptou, resultado dos preconceitos acatados pelos homens como princípios inabaláveis.

A honra espiritual se estriba em pontos bem diversos, porque nos induzirá, acima de tudo, ao respeito das mesmas leis. Mas, sendo o suicida sincero no julgar que motivos honrosos o impeliram ao fato, certamente haverá atenuantes, mas não justificativa ou isenção de responsabilidades.

Se assim não fosse, o raciocínio indica que haveria derrogação das próprias leis de harmonia da Criação, o que não se poderá admitir.

Quanto à misericórdia a que esse infrator teria direito como filho de Deus, não se trataria, certamente, de uma "misericórdia especial". A misericórdia de Deus se estende tanto sobre esse suicida como sobre os demais, sem predileções nem protecionismo.

Ela se revela no concurso desvelado dos bons Espíritos, que auxiliarão o soerguimento do culpado para a devida reabilitação, infundindo-lhe ânimo e esperança e cercando-o de toda a caridade possível, inclusive com a prece, exatamente como na Terra agimos com os doentes e sofredores a quem socorremos.

Estará também na possibilidade de o suicida se reabilitar para si próprio, através de reencarnações futuras, para as duas sociedades, terrena e invisível; as quais escandalizou com o seu gesto, e para as leis de Deus, sem se perder irremissivelmente na condenação espiritual.

De qualquer forma, com atenuantes ou agravantes, o de que nenhum suicida se isentará é da reparação do ato que praticou com o desrespeito às leis da Criação, e uma nova existência o aguardará, certamente em condições mais precárias do que aquela que destruiu, a si mesmo provando a honra espiritual que infringira.

O suicídio é rodeado de complexos e sutilezas imprevisíveis, contornado por situações e consequências delicadíssimas, que variam de grau e intensidade diante das circunstâncias. As leis de Deus são profundas e sábias, requerendo de nós outros o máximo equilíbrio para estudá-las e aprendê-las sem alterá-las com os nossos gostos e paixões.
.
Assim sendo, que fique bem esclarecido que nenhum motivo neste mundo será bastante honroso para justificar o suicídio diante das leis de Deus. O suicida é que poderá ser sincero ao supor tal coisa, daí advindo então atenuantes a seu favor.

O melhor mesmo é seguirmos os conselhos dos próprios suicidas que se comunicam com os médiuns: - Que os homens suportem todos os males que lhes advenham da Terra, que suportem fome, desilusões, desonra, doenças, desgraças sob qualquer aspecto, tudo quanto o mundo apresente como sofrimento e martírio, porque tudo isso ainda será preferível ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio.

E eles, os Espíritos dos suicidas, são, realmente, os mais credenciados para tratar do assunto.

(Revista Reformador de março de 1964)

Oração a mim mesmo...


sábado, 29 de junho de 2013

Luz Espiritual


Desenho - A Vida do Apóstolo Paulo


ANANIAS





Ananias
Damos muita atenção à conversão de Saulo de Tarso, mas damos pouca consideração para aquele que o ajudou a obedecer a Cristo, cujo nome é Ananias. Talvez pelo fato do livro de Atos não dar muita atenção a Ananias, é compreensível que nós também não demos. Afinal, foi Saulo que o Senhor queria converter, e foi Saulo que Deus pretendia que pregasse aos gentios. Apesar disto, há muitas boas lições a serem aprendidas deste personagem mais obscuro. Primeiro, vamos aprender alguns fatos a respeito de Ananias. 


Ananias, o Homem
Ele é mencionado duas vezes por Lucas – em Atos 9:10-17 e novamente em Atos 22:12-16. Nestes trechos descobrimos que ele era residente de Damasco, aparentemente um discípulo de Jesus, e que havia sido um judeu fiel de acordo com a lei. Ananias tinha uma reputação excelente entre os judeus que moravam em Damasco. 


O Privilégio de Ananias
Ananias foi chamado pelo Senhor para uma missão especial. Ele deveria fazer contato com o homem que Deus pretendia usar para levar o evangelho aos gentios. Que privilégio! O Senhor falou com Ananias em uma visão. Não há indício de que isto tenha acontecido com outros cristãos até então. Encaixa-se muito bem na profecia de Joel, que havia dito: “vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (Atos 2:17). Que honra! E o Senhor não somente falou com ele em uma visão como também o capacitou de forma que pudesse impor as mãos num homem cego que precisava recuperar a sua visão. Sem dúvida, a Ananias foi dada não somente uma grande missão, como também um grande privilégio. 


A Coragem de Ananias
Ser discípulo do Senhor nunca foi fácil. Conhecemos casos em que ele pede coisas difíceis a seus servos. O homem a quem Ananias foi enviado era o oponente mais notório do cristianismo. Saulo de Tarso disse de si mesmo que havia sido um “perseguidor” (1 Timóteo 1:13), e que perseguia “este Caminho até à morte” (Atos 22:4). Ele disse em um julgamento que estava tão “demasiadamente enfurecido” com os discípulos que, muitas vezes, obrigava-os “até a blasfemar” e que, sem misericórdia, os perseguia “mesmo por cidades estranhas” (Atos 26:11). Enviar Ananias para ensinar a Saulo de Tarso seria como enviar um judeu para ensinar a Hitler.  
Não era algo insignificante Ananias concordar em fazer a tarefa que Deus lhe havia dado. Ananias disse ao Senhor: “ de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome” (Atos 9:13-14). Talvez até teríamos nos simpatizado com ele caso tivesse pedido ao Senhor mandar outra pessoa. O que é impressionante, certamente, é que apesar de estar com medo, Ananias foi. E não só foi encontrar Saulo de Tarso, como também restaurou a sua visão, falou-lhe o que o Senhor queria, e então desafiou a Saulo que se submetesse ao Senhor. Ananias lhe disse: “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (Atos 22:16).


Lições de Ananias
Precisamos de mais discípulos como Ananias hoje. Observemos algumas das lições que podemos aprender deste homem. 
Os discípulos devem aplicar o chamado do Senhor a si mesmos. Ananias disse, “Eis-me aqui, Senhor!” (Atos 9:10). Ananias compreendeu que o Senhor falava com ele. Precisamos ler a palavra do Senhor e ver o seu chamado a s pessoalmente. Com que freqüência concordamos com a necessidade de discípulos corajosos que fazem coisas valentes, mas fugimos da aplicação em nossas próprias vidas? O Senhor tem trabalho para nós fazermos. A mensagem de Jesus nos chama ao trabalho de serviço. O Senhor precisa de discípulos que ouvirão a mensagem como Ananias fez e dirão. “Eis-me aqui, Senhor!” 


Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/d122.htm

quarta-feira, 26 de junho de 2013

MENSAGEM ESPÍRITA - A Religião dos Homens e a Religião de Deus - CAÍRBAR...

DOUTRINA ESPÍRITA



DOUTRINA ESPÍRITA 



O Consolador anunciado por Cristo, esclarecendo a todos com a fé raciocinada, 
que DEUS é a Inteligência suprema e a causa primeira de todas as coisas. 
Que somos Espíritos Imortais Encarnados e que a vida não acaba com a morte física. 
A vida material sim, é passageira. 


-- Disse-nos JESUS: 
 " O meu reino não é deste mundo. " e " 
Na casa de Meu Pai existem várias moradas. " 
 

A nossa verdadeira Pátria é a Espiritual. 


 Fonte: Blog Doutrina Espírita, por J.Göbhardt

Eterno e Imortal


Eterno e Imortal.

Existe uma dúvida quanto ao Eterno e o Imortal, pela visão do Espiritismo esta é a resposta.

ETERNO.... = É algo que não foi criado,
não teve começo nem fim. sempre existiu.
O único exemplo disto é DEUS.

IMORTAL...= Somos nós espíritos encarnados ou desencarnados,
pois tivemos inicio, DEUS nos criou
mas não temos fim, não morreremos como o corpo
que é pura matéria este sim que é mortal.

Exemplos:

ETERNO.....= DEUS.
MORTAL.....= Corpo fisico ( matéria ).
IMORTAL....= Espírito ( alma ). 




Fonte: Blog Doutrina Espírita

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Anjos Guardiões




Os anjos guardiões são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.

Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.

Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.

Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.

Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.

Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.

Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.

Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.

Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.

Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.

Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.

Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.

Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.

Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.

Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.

O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.

Imana-te a ele.

Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.

Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

Luz Espiritual





"...há situações que constituem a nossa prova aflitiva e áspera, mas redentora e santificante.

Perdoemos as pedras da vida pelo ouro de experiência e de luz que nos oferecem.

E, sobretudo, armemo-nos de coragem para o trabalho, porque é na dor do presente que corrigimos as lutas de ontem, acendendo abençoada luz para o nosso grande porvir."


Bezerra de Menezes

Luz em nossos caminhos











quarta-feira, 19 de junho de 2013

A importância dos bons pensamentos



“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável.”


"A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de importância direta e capital para os encarnados. Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos.” - (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16).


É certo que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais. Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que culminam em boas sensações.


Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias àquelas. Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca sensações desagradáveis.


Assim, em torno, por exemplo, de uma pessoa, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia conforme seu campo vibratório, e consequentemente segundo a natureza moral dos Espíritos que se atraem por estas energias. Isto pode ser ampliado para uma cidade, estado, país e para todo o planeta Terra.


À atmosfera fluídica, associam-se Espíritos com tendências morais e vibratórias semelhantes. Desta forma, os Espíritos superiores recomendam que a conduta dos seres humanos, nas relações com tudo na vida, seja a mais harmoniosa possível. Despir-nos de sentimentos que não nos eleva moralmente.


Alguém que vive, por exemplo, entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, atraindo Espíritos com os mesmos pensamentos.


É sempre importante lembrar, que estas situações podem ser modificadas a qualquer momento. Depende apenas da nossa força de vontade de viver. Bem viver, sempre sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.


“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes” - (Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).




Fonte: Janela Espírita

Luz Espiritual


AGRADECENDO O UNIVERSO






domingo, 16 de junho de 2013

Fraternidade Sempre




Fraternidade Sempre



 Algumas pessoas se questionam por que os espíritas se dedicam à Assistência e Promoção Social, já que sabem que as pessoas que nascem na pobreza, em tese, estão resgatando débitos do passado.

A resposta nos parece simples.

Como cristãos, todos devemos atender aos ensinamentos do Cristo de fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.

Se é verdade que as pessoas devem resgatar seus débitos junto às Leis Divinas, também o é que devemos ajudar-nos mutuamente.

Jesus afirmou que são os doentes que necessitam de médicos e não os sãos.

Assim, quem mais necessita de apoio e fraternidade são aqueles que mais sofrem.

Jesus ensinou que somos todos irmãos. Analisando sob esse ponto de vista, quem de nós, mesmo sabendo que um irmão infringiu as leis, não busca todos os meios de ajudá-lo?

Ademais, quem garante que, pela lei da reencarnação, o sofredor de hoje não é um familiar ou um afeto do ontem?

O Evangelho de Jesus ensina que devemos amar uns aos outros, como Ele mesmo nos amou. Não disse que era para amarmos somente os que são felizes e de nada necessitam.

Jesus ensina ainda, que tudo o que fizermos aos necessitados, é a Ele mesmo que estamos fazendo.

Portanto, dar água a quem tem sede, alimento a quem tem fome, agasalho a quem tirita de frio, é obrigação de todo cristão verdadeiro.

Visitar quem está no cárcere, quem sofre num leito de hospital, nos asilos, manicômios, orfanatos e outros tantos locais de sofrimento, é nosso dever de fraternidade.

Se pensássemos de maneira diversa, ninguém de nós visitaria um presídio, por exemplo. Pois, em tese, todos os que estão detidos são devedores das leis e estão cumprindo pena.

Como Deus não quer a morte do pecador, mas o seu soerguimento, que sejamos nós a ajudá-lo a se levantar e prosseguir adiante, em nome do Cristo, a quem dizemos seguir.

Jesus sempre exemplificou o amor, mesmo que alguns dos Seus seguidores não entendessem o fato de Ele estar com gente de má vida e entre os enfermos de toda ordem.

Assim, se é verdade que a cada um será dado segundo as suas obras, todos estamos recebendo o que merecemos, mas em nenhum lugar está escrito que não devemos nos ajudar uns aos outros.

É esse, portanto, o motivo pelo qual devemos envidar esforços para tornar menos áspera a caminhada daqueles que sofrem mais que nós.


* * *


"Desprezar a fraternidade de uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor".



Redação do Momento Espírita, com pensamento extraído do verbete Fraternidade do livro Dicionário da alma, de Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Palestra Gratidão na Visão Espírita - Nazareno Feitosa


Gratidão um novo olhar sobre a vida



Vida, Natureza, família, semelhante, trabalho, chefe, prova, expiação, dor, sofrimento, enfermidade, saúde, amigo, inimigo, alegria, tristeza, situação financeira são alguns exemplos dos motivos de gratidão ou reclamação de nossa parte.


Qualquer coisa pode ser razão para agradecer ou reclamar, a depender do ponto de vista.


Costumamos reclamar de tudo.


Quando chove, reclamamos do mau tempo; quando faz sol, reclamamos porque está quente; quando é noite, gostaríamos que fosse dia; quando é dia, nos incomodamos pelo desejo de que a noite chegue logo; se o tempo passa depressa, reclamamos sugerindo a ampliação do dia para 36 horas; se o tempo é vagaroso, lamentamos pela lerdeza do deus Cronos. Tudo, sem exceção, parece ser motivo para reclamar. Poderíamos continuar escrevendo uma página ou um livro inteiro elencando motivos de reclamação ou exemplos práticos de sua ocorrência.


Vamos fazer o contrário? Agradeçamos por tudo. Até pela dor que nos atinge profundamente. “Bendita a dor, ela é a grande sinfonia que acorda os corações humanos para a Vida Eterna”, já dizia meu pai e continua dizendo até hoje nos seus 80 anos, como informação colhida de fonte oral. Segundo Emmanuel, Guia Espiritual do cândido Chico Xavier, “a dor é um constante convite da vida, a fim de que aceitemos uma entrevista com Deus”. (1)


Quando tudo está bem, tendemos a nos esquecer do agradecimento. Mas, a misericórdia divina, reconhecendo nossas necessidades, oferece-nos a dor-expiação, a dor-evolução, a dor-auxílio (2) para que, humildemente, nos coloquemos diante do Senhor da Vida e, em definitivo, consigamos nos libertar de nosso passado infeliz, acordando o homem renovado para o novo mundo de regeneração.


Joanna de Ângelis, a psicóloga espiritual e guia do médium Divaldo Pereira Franco, alerta que a “reclamação é perda de tempo”. (3) Realmente, quem reclama está perdendo a oportunidade de agradecer, de fazer algo útil na existência Aquele momento de reclamação não nos leva a resultado efetivo, então, poderia ser absolutamente dispensado sem que fizesse falta alguma. Não estamos aqui cogitando da avaliação serena e necessária para determinadas situações, ocorrências e circunstâncias que vivenciamos fruto da nossa iniciativa ou decorrente da ação de terceiros. É importante, sim, avaliarmos para melhorar o que for indispensável à caminhada evolutiva.


A reclamação, pelo contrário, não tem propósito útil. Apenas o da lamentação, que deixa transparecer nosso azedume. Seria melhor que nos silenciássemos, pois o silêncio na maioria das vezes se traduz na melhor das respostas. É como aquela expressão do ditado popular que nos exorta, quando não fomos felizes em alguma afirmação: “Você perdeu uma boa oportunidade de ficar calado”.


Vamos exercitar o silêncio quando a vontade de reclamar visitar os escaninhos da mente, provocando-nos para ações menos recomendáveis. Reclamar é feio, denota falta de educação, e, dependendo de como a atitude é manifestada, ausência de respeito para com o semelhante e, sobretudo, ingratidão para com Deus.


Gostaria de fazer um trato e assinar tacitamente um contrato com o prezado leitor. No dia, temos três períodos claramente delimitados: manhã, tarde e noite. Vamos assumir o compromisso de agradecer pelo menos uma vez em cada período do dia. Agradeceremos: pela manhã ao acordar – cada dia é como se fosse uma nova encarnação; à tarde, quando almoçarmos ou olharmos o crepúsculo ou, ainda, estivermos no trânsito que nos oferece o ensejo de desenvolver várias virtudes, tais como a paciência, a tolerância e a indulgência; e agradeçamos ao final da noite por mais um dia, repleto de oportunidades e desafios para o aprendizado constante. Amanhã, depois de amanhã, e depois... A atitude deverá ser mantida ao longo de todo o mês. Quando este findar, na noite do derradeiro dia, o número de agradecimentos chegará a pelo menos 90 vezes!


Acredito que, após esse período, já teremos adquirido o hábito do agradecimento. A partir daí, o comportamento será espontâneo, assegurando que começamos a exercitar um novo olhar sobre a vida.


A reclamação reflete postura de orgulho, ao passo que a gratidão é resultado de atitude humilde.


A reclamação nos fecha para a sintonia com o auxílio superior; a gratidão facilita a sinergia com aqueles que aspiram à harmonia e ao equilíbrio dela decorrente. A gratidão é um ato que transparece a divindade existente em cada um de nós. Já a reclamação é de nossa responsabilidade, sobre a qual deveremos prestar as devidas contas no momento em que a lei de causa e efeito nos requisitar para uma entrevista com Deus.


Se analisarmos detidamente, chegaremos à conclusão de que a vida nos oferece muito mais motivos para agradecer do que para reclamar. Agradecer faz bem à saúde integral do indivíduo, que se sente mais aberto à sintonia com o Plano Superior da Vida, em contato com os amigos espirituais que podem ter o trabalho de inspiração facilitado pelas vias da nossa intuição a ser colocada, gradativamente, à disposição do serviço no bem.


Agradecer-nos tornas felizes, pois aprendemos a enxergar novos horizontes. Os nossos olhos brilham mais, identificando-se com o belo, o bom, o útil. Agradeçamos pelo bem e pela oportunidade de melhoria, pela prova e pela expiação, pela bênção do trabalho e da libertação. Na vida, é recomendável aprendermos a agradecer mais e a reclamar menos.


Geraldo Campetti Sobrinho


FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA -REFORMADOR Fev.2012

Referências:
¹XAVIER, Francisco C.Material de construção. Pelo Espírito Emmanuel. São Paulo: Ideal, 1982.
²___. Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 28. ed. 4. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Cap. 19, p. 329.
³FRANCO, Divaldo P. Desperte e seja feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 6. ed. Salvador: LEAL, 2000

Luz Espiritual


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Programa Transição - Lei de Causa e Efeito


FÉ INABALÁVEL





"Allan Kardec afirmou: Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade.


Acreditar em Deus, na imortalidade do Espírito, na excelência dos postulados da reencarnação e permitir-se abater quando convidado á demonstração da capacidade de resistência, é lamentável queda na leviandade ou clara demonstração de que a fé não é real...


Permitir-se depressão porque aconteceram fenômenos desagradáveis e até mesmo desestruturadores do comportamento, significa não somente debilidade emocional que apenas tem fortaleza quando não há luta, mas também total falta de confiança em Deus.


Quando a fé é raciocinada, estribada nas reflexões profundas em torno dos significados existenciais, tem capacidade para enfrentar os problemas e solucioná-los sem amargura nem conflito, para atender as situações penosas com tranquilidade, porque identifica em todas essas situações as oportunidades de crescimento interior para o encontro com a VERDADE.


O conhecimento do Espiritismo liberta a consciência da culpa, o indivíduo de qualquer temor, facultando-lhe uma existência risonha com esperança e realizações edificantes pelos atos. Não apenas enseja as perspectivas ditosas do porvir, mas sobretudo ajuda a trabalhar o momento em que se vive, preparando aquele que virá".


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Atitudes Renovadas

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Reencarnante e o Ambiente




O reencarnante deseja um ambiente afetuoso e são justas as suas aspirações. Portanto, encontrará uma área adequada às suas necessidades, já que somente recebemos o que merecemos.

Se vos esforçardes para perdoar, aceitando a tarefa com humildade, sem revolta, sem tristeza, sem ofensa, abraçando tudo por amor, recebereis a misericórdia, em consonância com os princípios assumidos pela vossa disposição de servir, porque fizestes por onde merecer.

A parte que nos toca somente nós podemos fazer. Todas as ajudas exteriores são estímulos com limites determinados. A alma que se propôs a reencarnar, ou que o fez por imposição da lei, tem sua parte de realização no ambiente que espera. Se ignorais tudo isso e as leis também, é porque tendes de sofrer as consequências, e elas vos mostrarão os caminhos mais curtos. A parte que nos toca é fração mínima na engrenagem da vida, mas é nossa. Não podemos vende-la, nem trocá-la, nem poderá ser feita pela caridade alheia. A justiça é justiça para tudo e todos. 

O espírito com destino à reencarnação aproxima-se do ambiente que lhe é próprio. Os engenheiros siderais estudam sua vida pregressa, analisam, medem, comparam, ajustam e colocam o candidato no lugar certíssimo, que lhe convém segundo o carma ou conveniência evolutiva.

Meus filhos, depois que compreenderdes as coisas pela razão, não culpeis a ninguém pelo vosso desencanto no lar em que viveis. Ele é o molde exato da roupa que mereceis e talvez não seja vossa culpa também. São esquemas do progresso, por que todos haveremos de passar. Não existe ninguém que não tenha problemas, que não sofra desta ou daquela maneira, que não passou por sacrifícios, que não chore, que não conheça a tristeza. São, todos, caminhos que nos levam à paz e ao amor.

Se vos aportastes ao ambiente em que estais, é porque aí é que está o vosso tesouro. Procurai trabalhar. É aí que as pedras preciosas vos esperam. É aí que a felicidade vos aguarda. Se não compreendeis ainda, ireis compreender depois, pelos duros golpes da própria dor.

A dor apura a consciência, abre a visão espiritual e nos faz escutar a música mais elevada da existência. No entanto, se compreenderdes a função da dor e fizerdes a vossa parte na educação da mente, aprimorando os vossos pensamentos para que as ideias se iluminem, ireis aliviando automaticamente todos os sofrimentos, conquistando a verdadeira saúde, assenhoreando-vos da alegria e convertendo-vos em amor e caridade, sob inúmeras feições.

Ninguém, repitamos, é culpado dos vossos infortúnios. Somente vós, porque tendes anseio de evolução, e a meta que alcançardes será vossa. Somente vós gozareis dela e, se já sois consciente desse roteiro irremovível, andai com inteligência, ajudando, cooperando, amando, instruindo e abençoando, que sereis feliz todos os dias.

Esta página fala aos filhos mais de perto. Pois não são somente os pais que têm de se esforçar para compreender os filhos. Eles têm o seu quinhão de responsabilidade. Mas é imprescindível o esforço de cada um. A harmonia do lar depende da harmonia de todos.

Se vos esforçardes nesta existência, por todos os meios, em muitas direções, para que a vida no lar se faça com paz, o amanhã, tereis um ambiente familiar frutificado com as sementes que plantastes.

Querer o bem, somente, não basta. É preciso que ele seja complementado pelo verbo fazer. E tereis o bem em vossas portas. 


pelo Espírito Miramez
Psicografia de João Nunes Maia
Obra: Horizontes da Mente