O conhecimento espiritual que o espírita possui traz como consequência
um responsabilidade imensa frente as escolhas que realizamos.
Sabemos, com bastante clareza, que a reencarnação ocorre mediante um
roteiro minuciosamente planejado por nós e por nossos orientadores
espirituais de forma a termos as maiores chances para o nosso
crescimento espiritual.
Muitas vezes, gastamos dezenas de anos na erraticidade ou mundo
espiritual na tentativa de estarmos mais preparados para enfrentarmos as
provas no plano carnal. E, indubitavelmente, o conhecimento da Doutrina
Espírita foi solicitado, enquanto Espíritos desencarnados, para que não
tivéssemos desculpa para alegar ignorância ou desconhecimento sobre as
questões profundas da vida e, dessa forma, realizássemos melhores
escolhas objetivando o crescimento espiritual.
Preparadíssimos, com o Espiritismo em nossas vidas, acreditamos que as
chances de insucesso ou falhas frente ao planejamento reencarnatório são
diminutas, mas a realidade tem se mostrado muito diferente.
Normalmente em nossas reuniões Mediúnicas, os orientadores espirituais
da nossa casa Espírita vem nos relatar que pouquíssimos são os
trabalhadores da seara do Cristo que vivenciam, de fato, a proposta
espírita, que é a criatura realizar a própria transformação espiritual.
Estão aportando no mundo invisível um sem número de espíritas falidos,
conforme os próprios, também, nos relatam em intercâmbio espiritual.
Chegam chorosos, abalados psiquicamente, moralmente enfermos, porque
caíram e se comprazeram nas armadilhas que os perseguidores do bem
realizaram sordidamente... porque os Espíritos inferiores exploraram as
falhas morais, que eles teimaram terem sido trabalhadas e vencidas.
Pura mentira!
Esquecemos que conhecer o Espiritismo e se colocar, mais do nunca, na
postura de aprendizes perante a própria vida é um imperativo de qualquer
um que se diz verdadeiro Espírita, porque se estamos nas hostes do
Cristianismo redivivo, nosso passado é, comumente, muito sombrio. Somos
almas recalcitrantes no erro. Daí, constituir para nós, a Doutrina
Espírita, um manancial inesgotável de ensinamentos, reflexões e
respostas para realizarmos escolhas mais equilibradas.
Desejo, meus amigos de ideal, que possamos nos transformar em Carta viva
do Evangelho no Cristo na Terra, para darmos o nosso quinhão de esforço
na tarefa de renovação espiritual nossa e do mundo ao redor. E, assim,
evitar que pelas nossas próprias inferioridades, nos transformarmos nos
Fariseus modernos, nos inimigos do bem, nos falsos profetas encarnados
da atualidade.
Muita paz.
Fonte: O Verdadeiro Espírita
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