O trabalhador espírita que não estiver atento a este fato, que continuar com os mesmos hábitos da época de provas e expiações necessita refletir sobre a necessidade de progresso para acompanhá-lo no rumo que conduz a um mundo melhor, regenerado.
Estar na transição e agir nos moldes da expiação e provas é estagnar-se e não perceber a necessidade de progresso que reclama hábitos e costumes diferentes dos até então praticados.
O mundo regenerado reclama atitudes diferentes do de provas e expiações; os herdeiros deste futuro serão aqueles renovados e em condições de usufruir a regeneração com espírito colaborativo; atitudes de respeito; entendimento ampliado sobre a vida do Espírito imortal; coração bondoso; responsabilidade coletiva; desprendimento das ideias não mais compatíveis com a realidade regenerada e ação caridosa em todas as circunstâncias.
Para isso, impõe-se a transição dos remanescentes do mundo de provas e expiações, porque as gerações novas já se compromissaram antes do nascer com as mudanças necessárias para que se faça a renovação da Humanidade.
O espírita da Nova Era realizará suas tarefas de maneira impessoal, portanto, coletivamente, para que surja a personalidade única, Jesus, que aguarda as consciências se iluminarem para reconhecê-lo como o único Pastor, Guia e Modelo, Governador da Mãe Terra.
O espírita dessa Nova Era terá o seu coração forjado à bondade; vivenciará a benevolência para com todos indistintamente, compartilhará suas tarefas para que a responsabilidade seja ampliada ao coletivo; deixará no abandono as ideias não compatíveis com as verdades luminíferas do Evangelho de Jesus, substituindo-as por tudo que é coerente com a Lei Divina ínsita nas consciências; pautará a vida com exemplos de amor, conforme Jesus elucidou e viveu, na demonstração ativa da prática da caridade.
Aquele que augurar ser espírita da Nova Era, encontra-se frente a frente com o grande desafio da renovação para melhor, de retirar as sombras acumuladas no passado sombrio e de fazer a escolha correta do caminho a seguir.
Ele, o Mestre Nazareno, já apontou a direção e a maneira de extirpar as sombras: Eu sou o caminho…. Aquele que me segue jamais estará em trevas.
Ave, Cristo!
Sigamo-lo, pois, intimoratos, no rumo da regeneração.
Fonte: O Reformador - FEB - junho/2021