Eternidade

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domingo, 16 de fevereiro de 2020

A chave da Reencarnação


O princípio da reencarnação é a chave que nos abre a compreensão para todos os problemas humanos. Sem ele tudo é mistério e confusão em nossos destinos e a justiça de Deus nos parece absurda. 

Essa chave foi perdida a partir do IV século da nossa era. As religiões cristãs, adaptando-se aos formalismos pagãos e judaicos, perderam a chave que Jesus lhes havia deixado em seus ensinos, como ainda hoje podemos ver de maneira inegável nos Evangelhos. 

O Cristianismo aturdido não pôde encontrá-la nos caprichosos labirintos da Teologia, formulada pelos novos doutores da lei. 

Dezoito séculos depois de Cristo os cristãos se veriam desarmados diante do desafio da razão esclarecida pela evolução cultural. 

O mundo convertido ao Cristianismo voltaria então às fontes esquecidas da cultura pagã. Essa apostasia, como a do Imperador Juliano, o lançaria de novo nos dilemas insolúveis da razão desprovida de luz espiritual. 

Há dois séculos nos debatemos nesse torvelinho de loucuras, mas há mais de um século o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, vem renovando na Terra o ensino do Mestre, graças ao restabelecimento da comunicação mediúnica permanente e natural que nos devolve a chave perdida da reencarnação. 

A liberdade para a vida afetiva, que procuramos nas ilusões do corpo carnal, está na realidade do espírito, onde somos, como Jesus ensinou, semeadores que saíram a semear. 

A semeadura que fizermos determinará a nossa colheita, pois as leis naturais nos escravizam aos seus resultados inevitáveis. 

Quem planta joio não pode colher trigo. Se semeamos desequilíbrios afetivos em nosso caminho, como queremos colher os frutos do equilíbrio? 

Por outro lado, se a semeadura do passado foi má, como corrigi-la, se continuarmos a semear as mesmas sementes? A chave da reencarnação nos abre as portas do entendimento. 

Temos de renovar as nossas sementeiras. Mas se dermos ouvido às teorias loucas da razão pagã, desprovida de luz, que pretendem considerar como normais as anomalias sexuais, justificando-as com a falsa plenitude dos gozos materiais, não sairemos do círculo vicioso da escravidão sensorial. 

Irmão Saulo - Na era do Espírito

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