O 
  princípio da reencarnação é a chave que nos abre 
  a compreensão para todos os problemas humanos. Sem ele tudo é 
  mistério e confusão em nossos destinos e a justiça de Deus 
  nos parece absurda. 
Essa 
  chave foi perdida a partir do IV século da nossa era. As religiões 
  cristãs, adaptando-se aos formalismos pagãos e judaicos, perderam 
  a chave que Jesus lhes havia deixado em seus ensinos, como ainda hoje podemos 
  ver de maneira inegável nos Evangelhos. 
O 
  Cristianismo aturdido não pôde encontrá-la nos caprichosos 
  labirintos da Teologia, formulada pelos novos doutores da lei. 
Dezoito 
  séculos depois de Cristo os cristãos se veriam desarmados diante 
  do desafio da razão esclarecida pela evolução cultural. 
O 
  mundo convertido ao Cristianismo voltaria então às fontes esquecidas 
  da cultura pagã. Essa apostasia, como a do Imperador Juliano, o lançaria 
  de novo nos dilemas insolúveis da razão desprovida de luz espiritual. 
Há 
  dois séculos nos debatemos nesse torvelinho de loucuras, mas há 
  mais de um século o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, 
  vem renovando na Terra o ensino do Mestre, graças ao restabelecimento 
  da comunicação mediúnica permanente e natural que nos devolve 
  a chave perdida da reencarnação. 
A 
  liberdade para a vida afetiva, que procuramos nas ilusões do corpo carnal, 
  está na realidade do espírito, onde somos, como Jesus ensinou, 
  semeadores que saíram a semear. 
A 
  semeadura que fizermos determinará a nossa colheita, pois as leis naturais 
  nos escravizam aos seus resultados inevitáveis. 
Quem 
  planta joio não pode colher trigo. Se semeamos desequilíbrios 
  afetivos em nosso caminho, como queremos colher os frutos do equilíbrio? 
Por 
  outro lado, se a semeadura do passado foi má, como corrigi-la, se continuarmos 
  a semear as mesmas sementes? A chave da reencarnação nos abre 
  as portas do entendimento. 
Temos 
  de renovar as nossas sementeiras. Mas se dermos ouvido às teorias loucas 
  da razão pagã, desprovida de luz, que pretendem considerar como 
  normais as anomalias sexuais, justificando-as com a falsa plenitude dos gozos 
  materiais, não sairemos do círculo vicioso da escravidão 
  sensorial. 
Irmão 
  Saulo - Na era do Espírito
 

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário