Nos tempos atuais, Deus está “fora de moda”: nos meios acadêmicos, Deus é
 considerado como um fenômeno antropológico, criação dos homens, frágeis
 e necessitados de amparo e proteção; desde os movimentos 
existencialistas europeus a partir de Kierkegaard, tendo o seu ápice com
 Nietzsche através da fala de seu personagem Zaratustra, “Deus está 
morto”, o deus da cruz que não salvou a si mesmo, segundo o filósofo. O 
pensamento nietzscheniano, contudo, é um dos efeitos e não a causa em si
 mesma do drama humano atual, pois grande parte dessa responsabilidade 
coube às religiões, que não souberam aceitar a Deus em Espírito e 
verdade, conforme seu maior representante entre nós, Jesus de Nazaré, 
no-lo apresentou, bem como divulgá-lo nem tampouco vivenciá-lo como tal,
 pois se perderam no misticismo, nos mitos reconstruídos, e nas 
dissenções e venalidades.
Triste verificar as consequências atuais desse desvirtuamento – porém, o Espiritismo trouxe Jesus e Deus de volta aos corações e à razão, pois decodificou a Sua mensagem e cumpriu a sua promessa feita no Evangelho de João.
Deus está em tudo? Sim, está na Natureza e nos seres por Ele criados, e hoje, quando as aflições humanas atingem culminâncias, podemos dizer com Jesus: Não se turbe o vosso coração, crede em Deus, crede também em Mim…
Jesus cumpriu a sua promessa, voltou no Espiritismo, e é com ele que atravessaremos essa fase, confiemos, portanto.
SONIA THEODORO DA SILVA, FILÓSOFA.
Publicado Jornal SPS, Londres, Inglaterra – 2017 (em 6 idiomas)
Publicado Jornal SPS, Londres, Inglaterra – 2017 (em 6 idiomas)
Fonte: Filosofia Espírita 
 

 
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