Eternidade
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Velório e Cremação
Costumam ser momentos de muita dor, de
muito confrangimento, de muita tristeza aquele quando temos que velar os
corpos dos nossos seres queridos.
Corpos de amigos nossos ou daqueles que, sendo vinculados a amigos nossos, nos achamos no dever moral de compartilhar-lhes o sofrimento, a saudade e comparecemos para as nossas condolências, nosso abraço de fraternidade, nossas palavras de carinho, de conforto.
É muito comum que, nessas ocasiões, percamos o tino relativamente ao que dizer, ao que falar.
Não temos o que falar num momento como esse. A criatura fez a sua grande viagem e estamos diante do corpo que não lhe servirá mais.
Quase sempre as pessoas choram sobre o corpo, como se o corpo fosse o seu ente querido.
Quase sempre as pessoas dizem que vão enterrar seu pai, sua mãe, seu filho, seu amigo. Isso porque admitem que o corpo seja seu pai, sua mãe, seu amigo.
Na linguagem cotidiana, na linguagem coloquial ainda encontramos as pessoas que dizem: a cova de minha mãe, a urna de meu pai, de meu filho, de meu amigo.
Verificamos com isso que, de fato, ainda se alimenta a ideia de que o nosso ser querido é aquele corpo; que o nosso ser querido seja aquele resto mortal que jaz sob a lápide ou sobre a mesa mortuária. Não é bem assim.
Ali estão no esquife, na urna, no caixão, os corpos que serviram aos nossos seres queridos.
Estamos ali para prestar homenagens a esses despojos que representam, à nossa visão, aqueles aos quais amamos.
Minha mãe não está mais naquele corpo. Meu pai, meu filho, meu irmão, meu amigo não se acham naquele corpo que está diante de nossa observação.
Ali se acha a gaiola vazia de onde a ave luminosa já se ergueu, já se libertou, já se foi.
Por causa disso, há que se pensar em alguns cuidados durante os velórios, durante essas ocorrências nas quais estamos prestando homenagens póstumas aos nossos entes queridos, familiares ou amigos, que já demandaram a vida além do corpo.
Para muita gente, os velórios são ocasiões para encontrar amigos. Aqueles amigos que a gente não encontra nunca, não veja mais. Todos encontramos nos velórios.
Para outros, é ocasião de se ver a família porque vem gente de todo lugar, de longes terras, para prestar a derradeira homenagem ao ser querido trespassado.
Para muita gente é ocasião de contar as piadas, as últimas.
Mas, para muitos outros, aquele é um local de desdita, de sofrimentos atrozes, de amarguras mortais.
Há indivíduos que rogam, naquele momento de desespero, ao seu falecido, que os levem junto, que eles não vão suportar a dor da saudade e, quase nunca, essas pessoas se dão conta de que o morto não está morto.
Estamos prestando culto ao corpo que, um dia, ele utilizou. No entanto, o nosso ser querido está vivo, de pé, muitas vezes acompanhando todo o processamento do velório e, por causa disso, ouvindo e vendo o que falamos, o que fazemos, registrando em si o psiquismo ambiente, aquelas criaturas que zombam, que riem, que contam piadas, muitas delas despropositadas pelo momento, aquelas pessoas que falam mal do falecido como registram as ondas de sofrimento e de desolação de muitos familiares, de muitos amigos.
Há de se ter maior cautela, um pouco mais de cuidado fraterno quando se esteja participando de um velório porque o morto suposto não está morto, segue de pé.
Corpos de amigos nossos ou daqueles que, sendo vinculados a amigos nossos, nos achamos no dever moral de compartilhar-lhes o sofrimento, a saudade e comparecemos para as nossas condolências, nosso abraço de fraternidade, nossas palavras de carinho, de conforto.
É muito comum que, nessas ocasiões, percamos o tino relativamente ao que dizer, ao que falar.
Não temos o que falar num momento como esse. A criatura fez a sua grande viagem e estamos diante do corpo que não lhe servirá mais.
Quase sempre as pessoas choram sobre o corpo, como se o corpo fosse o seu ente querido.
Quase sempre as pessoas dizem que vão enterrar seu pai, sua mãe, seu filho, seu amigo. Isso porque admitem que o corpo seja seu pai, sua mãe, seu amigo.
Na linguagem cotidiana, na linguagem coloquial ainda encontramos as pessoas que dizem: a cova de minha mãe, a urna de meu pai, de meu filho, de meu amigo.
Verificamos com isso que, de fato, ainda se alimenta a ideia de que o nosso ser querido é aquele corpo; que o nosso ser querido seja aquele resto mortal que jaz sob a lápide ou sobre a mesa mortuária. Não é bem assim.
Ali estão no esquife, na urna, no caixão, os corpos que serviram aos nossos seres queridos.
Estamos ali para prestar homenagens a esses despojos que representam, à nossa visão, aqueles aos quais amamos.
Minha mãe não está mais naquele corpo. Meu pai, meu filho, meu irmão, meu amigo não se acham naquele corpo que está diante de nossa observação.
Ali se acha a gaiola vazia de onde a ave luminosa já se ergueu, já se libertou, já se foi.
Por causa disso, há que se pensar em alguns cuidados durante os velórios, durante essas ocorrências nas quais estamos prestando homenagens póstumas aos nossos entes queridos, familiares ou amigos, que já demandaram a vida além do corpo.
Para muita gente, os velórios são ocasiões para encontrar amigos. Aqueles amigos que a gente não encontra nunca, não veja mais. Todos encontramos nos velórios.
Para outros, é ocasião de se ver a família porque vem gente de todo lugar, de longes terras, para prestar a derradeira homenagem ao ser querido trespassado.
Para muita gente é ocasião de contar as piadas, as últimas.
Mas, para muitos outros, aquele é um local de desdita, de sofrimentos atrozes, de amarguras mortais.
Há indivíduos que rogam, naquele momento de desespero, ao seu falecido, que os levem junto, que eles não vão suportar a dor da saudade e, quase nunca, essas pessoas se dão conta de que o morto não está morto.
Estamos prestando culto ao corpo que, um dia, ele utilizou. No entanto, o nosso ser querido está vivo, de pé, muitas vezes acompanhando todo o processamento do velório e, por causa disso, ouvindo e vendo o que falamos, o que fazemos, registrando em si o psiquismo ambiente, aquelas criaturas que zombam, que riem, que contam piadas, muitas delas despropositadas pelo momento, aquelas pessoas que falam mal do falecido como registram as ondas de sofrimento e de desolação de muitos familiares, de muitos amigos.
Há de se ter maior cautela, um pouco mais de cuidado fraterno quando se esteja participando de um velório porque o morto suposto não está morto, segue de pé.
Entendendo-se que o nosso ente querido, que o falecido não desapareceu, não está morto de fato, que está apenas desencarnado, fora do corpo, sem ter mais acesso a ele, caberia a todos aqueles que vamos ao velório ter uma atitude de respeito para com o falecido, para com os seus familiares.
Se tivermos que conversar, que as nossas conversas girem em torno de assuntos leves, que possam auxiliar o ambiente e a criatura desencarnada que nada obstante possa estar lúcida, naquele momento, está sofrida, muitas vezes angustiada, ao registrar a angústia geral.
É muito comum que os seres espirituais desprendidos do corpo registrem a ambiência e sofram com o sofrimento das pessoas e se rebelem, se revoltem contra aqueles que estejam usando aquele ambiente, aquele espaço, aqueles momentos para contar suas piadas, fazer suas troças ou coisas indevidas, num momento como esse.
É tão sério o momento do passamento, da desencarnação quanto o é o do nascimento.
Daí se torna necessário que criemos um clima de afetividade, de carinho, em torno daquele ser que está viajando de volta para o grande lar, tanto quanto criamos o ambiente de carinho, de boa recepção àqueles seres que chegaram um dia a nossa convivência, os nossos filhos ou os filhos da nossa família como um todo.
Quando pensamos no velório, na condição do desencarnado, que pode estar feliz por ter se libertado do corpo enfermo, deficiente, mazeloso ou que pode estar deprimido pela depressão da família ou que pode estar raivoso pela forma como tenha saído do corpo, cabe-nos fazer o contraponto. Ao nos aproximarmos da urna, do corpo, ou no cantinho onde nos posicionemos, emitir pensamentos salutares, pensamentos de carinho, pedindo a Deus que abençoe essa criatura, recentemente desenfaixada do corpo, onde quer que ela esteja.
Então, surge a questão do sepultamento, da inumação. Para muita gente, o melhor é a sepultura tradicional, os chamados sete palmos. Para outros, melhor a cremação.
Há pessoas que pedem testamentariamente que seu corpo, depois da morte, seja cremado e a família obedece, cumpre o ritual. Era o último pedido da pessoa.
E vale a pena verificarmos que a cremação deveria ser feita um pouco de tempo depois, se esperar um pouco mais de tempo, para que o Espírito desencarnado tivesse tempo de se aclimatar, de se acostumar a esse estado de desprendimento definitivo e não sofresse tanto com o processo crematório.
É muito comum que vinte e quatro horas depois a criatura desencarnada ainda esteja muito ligada mentalmente ao corpo que acabou de deixar.
É como se tirássemos uma roupa pesada que usamos durante muito tempo e, durante algum tempo, persistíssemos com a sensação de que ainda a carregamos sobre o corpo.
Imaginemos viver o tempo que vivemos no corpo físico... Ficamos com a sensação de que carregamos o corpo conosco.
A cremação é uma medida higiênica, por excelência, facilitará muito no futuro a vida das comunidades, nada obstante, propõem os amigos espirituais que se poderia esperar setenta e duas horas, para evitar qualquer choque, qualquer traumatismo sobre o Espírito desencarnado com a reverberação da cremação sobre o seu corpo.
O mesmo raciocínio poderíamos usar para o sepultamento tradicional. O Espírito que se acha ligado ao corpo, mentalmente falando, psiquicamente falando, ele se sente sufocar quando o ataúde é fechado e o corpo baixa a sepultura.
Quando dispõe de méritos espirituais, os Benfeitores o libertam antes dessa cena, mas a massa de nós todos, a média dos Espíritos da Terra não têm esse mérito e, por isso, costuma sofrer situações desagradáveis.
Nos velórios, respeito. Na cremação - um uso importantíssimo, que precisaria apenas ser regulamentado de maneira diferente.
Raul Teixeira
Fonte: Espiritismo na Rede
Getsêmani - Jardim das Oliveiras
Getsêmani - Jardim das Oliveiras
Jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras onde Jesus se reuniu com seus discípulos na noite anterior à Crucificação.
Angústia, Tristeza, Dor Intensa, Inquietação
Segundo o Evangelho de São Lucas, a angústia de Jesus perante a morte, no Getsêmani, foi tão profunda que "seu suor transformou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão".
Hemaditrose - Transpirar sangue.
Fenômeno raro que pode ocorrer em indivíduos sob forte stress mental, medo ou pânico.
Evangelho de São Lucas - 22.39-46;
Evangelho de São Marcos - 14.32-42;
Evangelho de São Mateus - 26.36-46.
Fenômeno raro que pode ocorrer em indivíduos sob forte stress mental, medo ou pânico.
Evangelho de São Lucas - 22.39-46;
Evangelho de São Marcos - 14.32-42;
Evangelho de São Mateus - 26.36-46.
Um aperto no coração, uma dor na alma, uma profunda tristeza, a sensação de morte, de algo insuportável, são estes alguns sentimentos que expressam a angústia.
Diante de uma alta carga de pressão emocional a angústia se revela, se manifesta, oprime.
Jesus em Getsêmani experimentou em sua alma um grande aperto.
Podemos extrair algumas lições deste momento de intensa dor de Jesus, para vencermos nossa angústia.
Em primeiro lugar, diante da iminente ou presente angústia,
não se isole,
procure a presença de amigos e irmãos amados.
Diz o texto:
"foi Jesus com eles".
A solidão é amiga da angústia.
não se isole,
procure a presença de amigos e irmãos amados.
Diz o texto:
"foi Jesus com eles".
A solidão é amiga da angústia.
Em segundo lugar,
verbalize os seus sentimentos:
Continua o texto:
"E disse a seus discípulos".
Diga para os seus amigos o que você está sentindo.
O silêncio é fomentador da angústia.
verbalize os seus sentimentos:
Continua o texto:
"E disse a seus discípulos".
Diga para os seus amigos o que você está sentindo.
O silêncio é fomentador da angústia.
Em terceiro lugar,
ore ao Pai.
"Meu Pai, se for possível, afaste de mim este cálice".
Diante de Deus exponha seus desejos, mas, acima de tudo,
declare os seus anseios mais íntimos de fazer a sua vontade:
"Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres".
ore ao Pai.
"Meu Pai, se for possível, afaste de mim este cálice".
Diante de Deus exponha seus desejos, mas, acima de tudo,
declare os seus anseios mais íntimos de fazer a sua vontade:
"Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres".
Em quarto lugar,
persista na oração, não desista:
"Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras".
persista na oração, não desista:
"Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras".
Por fim,
encare e enfrente as circunstâncias:
"Levantai-vos! Vamos!"
Não se vence a angústia fugindo da realidade, das adversidades,
dos problemas, das lutas e sofrimentos.
A palavra Getsêmani se converteu no símbolo de toda a dor moral.
Jesus ainda não sofreu em sua carne, não ainda em sua carne!
Sua dor é toda de seu íntimo, quando é seu coração o que está sendo sufocado...
O mundo é muito sensível às dores corporais. Comove-se facilmente com elas!
Este mesmo mundo é por demais insensível às dores morais, das quais às vezes até se confunde tornando-as por hipersensibilidade, auto-sugestão, caprichos.
encare e enfrente as circunstâncias:
"Levantai-vos! Vamos!"
Não se vence a angústia fugindo da realidade, das adversidades,
dos problemas, das lutas e sofrimentos.
A palavra Getsêmani se converteu no símbolo de toda a dor moral.
Jesus ainda não sofreu em sua carne, não ainda em sua carne!
Sua dor é toda de seu íntimo, quando é seu coração o que está sendo sufocado...
O mundo é muito sensível às dores corporais. Comove-se facilmente com elas!
Este mesmo mundo é por demais insensível às dores morais, das quais às vezes até se confunde tornando-as por hipersensibilidade, auto-sugestão, caprichos.
Em sua angústia e profunda tristeza
Jesus foi consolado pelo Anjo no Getsêmani!
Jesus foi consolado pelo Anjo no Getsêmani!
Levante-se
e creia que o Senhor estará contigo,
sabendo que no momento oportuno
Ele mudará o quadro
e você triunfará sobre todas as coisas
para a Sua glória!
e creia que o Senhor estará contigo,
sabendo que no momento oportuno
Ele mudará o quadro
e você triunfará sobre todas as coisas
para a Sua glória!
Fonte: Gotas de Crystal
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Nas dores e rudes provações
Nas dores e rudes provações
Livro: Espírito e Vida
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
“169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porqüanto o progresso é quase infinito.” - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Levanta o espírito combalido e avança na direção do bem que te convida à felicidade.Quantos se demoraram no exame dos insucessos, recolhendo reproche e coletando amarguras, estão na retaguarda, em dolorosas lamentações.Aqueles que colocaram a lmina cortante da intriga e da suspeita no coração, receosos de movimentos libertadores, continuam temerosos entre os que ficaram para trás.Todos os que fizeram libações perigosas na taça do medo, encontram-se narcotizados, sem força para reagirem contra o mal, para seguirem intimoratos na direção da verdade.Muitos que se ligaram à hipnose perturbadora da impiedade, que medra em vigorosas mentes desencarnadas, acumpliciaram-se com as hordas selvagens do Além-Túmulo, sucumbindo, inermes, sob tenazes rudes.O medo como o arrependimento são ópio nefasto para a alma.Como a censura é carro de cinza e lama, a tristeza e a taciturnidade são nimbos compactos ante o claro sol, dificultando a expansão da luz.Não permitas que a névoa do cansaço ou a noite do desencanto povoem o país da tua alma com fantasmas que se desintegram ao contato da verdade.Não os vitalizes, não os agasalhes.O cristão decidido está entregue a Jesus, nEle confia, a Ele se dá. E se a dificuldade teima em persegui-lo, como se tomasse corpo e movimento, ele se arma com a oração e o amor, e avança.Se a desordem reina, ele faz-se o equilíbrio de todos.Se a dor impera, ele é a esperança de saúde para todos.Se o desespero cresce ele é o porto de segurança onde todos se encontram.Se o mal, em qualquer manifestação reponta, ele é o bem em representação atuante e vigorosa, ajudando e confiando sem temor nem cansaço até o fim.Não te deixes, portanto, abater, nunca. Lembra-te de que Jesus, podendo ter vivido cercado de bajuladores e comparsas, guindado às altas esferas do mundo entre prazeres e facéias, no gozo ilusório do imediatismo carnal, escolheu os recintos onde se demorava a dor, e para companheiros homens simples e corações problematizados, amigos atormentados e perseguidos, perseguido Ele mesmo, para logo depois de julgamento arbitrário e cárcere humilhante, seguidos de ignominiosa crucificação e obscura morte, alçar-se às excelsas planuras da Imortalidade, vitorioso e sublime, continuando a esperar por nós, pelos séculos sem-fim, nos infinitos caminhos do tempo.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Quem pratica a salvação?
Jamais nos atreveríamos a afirmar que a salvação está no Espiritismo. Da
mesma forma, parece-nos pretensioso que outras doutrinas afirmem que só
na igreja delas se pode encontrar o caminho para o Céu.
O que não podemos ignorar, porém, é que a clareza e objetividade do Espiritismo é um fator favorável para que as pessoas compreendam a finalidade da vida na Terra. A inteligência das lições trazidas pelos Espíritos e reveladas a nós por Allan Kardec e outros escritores que o sucederam, facilita para que vivamos com mais esperança, serenidade e responsabilidade. Ninguém explica a Lei de Ação e Reação como a Doutrina Espírita.
Já pertencemos a outra religião, como ocorre com a maioria do povo brasileiro pela sua tradição católica. Respeitamos essa doutrina e somos gratos a ela porque foi ali que fomos apresentados a Jesus e informados que somos filhos de Deus e, portanto, contamos com a sua proteção permanente. Todavia, é uma crença onde não há uma aceitação racional, produto da fé compreendida. Tudo é dogmático.
Imaginávamos, naquele tempo, que deveríamos amar Deus e o próximo porque Moisés registrou a “palavra de Deus” nas pedras da lei. Era uma ordem, mas não fomos informados por que deveríamos ter esse comportamento. Seguíamos por ser a Lei de Deus e temíamos o castigo divino!
Com o conhecimento do Espiritismo, e a aplicação sábia da Lei de Causa e Efeito, ficou claro que devemos amar Deus e o próximo no nosso próprio interesse como espíritos imperfeitos que buscam seu crescimento espiritual para serem mais felizes, quer na Terra, quer no mundo espiritual, onde estagiaremos no aguardo da nova encarnação, o que fatalmente ainda acontecerá conosco, por muito tempo.
Se formos bons, honestos, trabalhadores e solidários, sentiremos interiormente um bem estar porque a consciência não nos acusará de erros ou agressões contra a natureza e o mundo que nos cerca. Só por isso já vale a pena. Todavia, independente disso, estaremos valorizando a passagem pelo mundo para ter direito a ocupar melhores posições na espiritualidade, onde podemos ser ativos participantes na obra da Criação, que está em evolução permanente.
Portanto amar Deus e o próximo deixou de ser um compromisso penoso, compulsório, para ser algo prazeroso e que colabora para a autoeducação que nos traz alegrias no presente e no futuro.
Essa é a diferença entre o Espiritismo e outras doutrinas que divulgam a palavra de Jesus como uma ordem a ser cumprida sob pena de arder no fogo do inferno. Para o Espiritismo, o inferno, assim como o céu, se encontra no interior de cada criatura. Ela tem o livre-arbítrio de sofrer ou ser feliz, sem escravizar-se a nada e a ninguém; nem mesmo aos espíritos, por mais que estes tentem influenciar-nos em nosso comportamento. Só conseguem ajudar-nos ou prejudicar-nos se deixamos. Diz o poeta Eurícledes Formiga, por Chico Xavier, numa singela trova: “Em nossa casa mental / por mais se mantenha alerta, / obsessor só penetra / quando encontra a porta aberta”.
É por isso que eu agradeço por ter encontrado, um dia, o ESPIRITISMO
Fonte: O Clarim.
Emancipação Além-Túmulo
Se aspiras a compreender o que seja a emancipação espiritual para os que
esperam a morte, de mãos no arado das obrigações fielmente cumpridas,
ouve os companheiros encarcerados nas provas supremas da retaguarda.
Pergunta aos cegos que passam a existência buscando debalde fitar o colorido das flores, como se comportariam, obtendo, de improviso o dom inefável da visão, diante da luz;
Examina os mais íntimos anelos dos paralíticos, que atravessam longo tempo atarraxados no catre da aflição, suspirando por rastejarem;
Reflete no martírio dos companheiros que amargam no hospital o transitório desequilíbrio da mente, sequiosos de retorno ao próprio domínio;
Sonda a agonia silenciosa dos mudos que despenderiam alegremente todas as forças de que dispõem, a fim de pronunciarem breves palavras;
Registra os soluços dos órfãos pequeninos, suplicando aconchego no coração materno;
Medita na tortura constante dos que foram expulsos do lar, injustiçados e infelizes, sonhando o regresso aos braços que mais amam;
Relaciona os suplícios dos que jazem nas penitenciárias dispostos a darem tudo de si mesmos, pelo perdão das próprias vítimas, de modo a aplacarem as chamas do remorso que lhes revolvem as consciências;
Conta as lágrimas das mães desditosas que anseiam acariciar os filhos domiciliados para lá do sepulcro e dos quais se separam, muitas vezes, nas horas mais belas da juventude;
Observa o tormento da alma que ficou sozinha no mundo, tateando em desespero a lousa em que viu desaparecer os derradeiros sinais humanos da outra alma, cujo amor lhe resume a razão de ser;
Inventaria os pesadelos ignorados de quantos se curvam para a terra, suportando os extremos achaques da velhice corpórea, à feição do viajante dentro da noite, indagando às estrelas da oração pela hora da alma...
Emancipação!
Todos que estiverem, um dia, encadeados às trevas da provação conhecem a grandeza dessa palavra!
Emancipação espiritual é a mensagem da morte, no entanto, para que a morte seja alegria e clarão, liberdade e reencontro, preciso tenhamos sabido aceitar a escola da experiência terrestre, aprendendo a sofre e servir na veste física, a encharcar-se de suor no trabalho digno, a fim de recebermos as chaves de luz do lar eterno, na plenitude da Vida Maior.
************
Emmanuel & Chico Xavier
Emmanuel & Chico Xavier
PERGUNTA: Por que algum espírito se põe a obsidiar uma pessoa reencarnada?
RESPOSTA: As obsessões quase sempre acontecem por questões de vingança, e podemos mesmo dizer que os obsessores são nossos cobradores. Eles estão nos cobrando algum mal que lhes fizemos, geralmente, em vidas passadas.
Também existem casos de obsessão por espíritos que foram abortados. Vendo frustrados os seus ideais de retornarem à Terra, através da reencarnação, procuram vingar-se das mulheres que lhes deram acolhida, mas em seguida os expulsaram de seus ventres.
Inúmeros processos obsessivos também têm início em condutas viciosas, ou que estejam em conflito com valores morais, porque nestes casos os semelhantes se atraem.
Há ainda os casos de obsessão encomendados em “núcleos que se intitulam religiosos” que trabalham para o mal.
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É bom lembrar...
Que esse núcleos religiosos que trabalham para o malefício de alguém não está se referindo às casas de Umbanda que estão destinadas ao bem e à luz. Estamos nos referindo àquelas casas que são de baixo nível vibratório e que se submetem a faz o mal a alguém.
É claro que existem pessoas más em qualquer lugar, seja na Igreja, no Centro, no Terreiro, no trabalho, na escola, enfim, pessoas más que pensam negativo e que pedem coisas ruins para acontecerem aos outros. E em qualquer lugar esses espíritos atendem, principalmente quando são oferecidos a eles ofertórios que saciam seus prazeres, ou seja, quando oferenda-se algo, mesmo que seja uma flor bela, mas pedindo mal a alguém, esse espírito que foi presenteado com certeza trabalhará para o malefício de alguém em troca de agrados. Ao menos que a pessoa se resguarde através da oração.
Em contrapartida há pessoas que oferecem flores, velas e ofertórios de todos os tipos aos espíritos com o maior amor no coração, pedindo, e há também aqueles que oferendam comidas e obrigações para que o outro fique curado, se livre de coisas ruins, etc. Lembrando que não se faz necessário nenhum tipo de oferta no Espiritismo, mas não é por isso que falaremos mal dos que o fazem, pois quem faz com amor está fazendo o bem. E aliás o Espiritismo é um doutrina que não condena nada (apenas a má conduta), e um bom espírita não condena, apenas auxilia, quando solicitado.
Fonte: Grupo de Estudos Amigos de Chico Xavier
TEORIA DO CAOS
TEORIA DO CAOS
Meditemos
sobre o papel do equilíbrio em nossas vidas. A casa do Pai, o universo,
reside em perfeito conúbio entre si. A troca energética não se dá
apenas através das forças gravitacionais, porém, e igualmente, através
do fluido cósmico universal, ao qual estamos mergulhados. O equilíbrio
moral, fornecendo a cada planeta as presenças espirituais necessárias, é
mantido da mesma forma pelo intercâmbio de abnegados ou imerecedores
espíritos.
Num campo mais micro, reflitamos sobre o que mantém a atividade corpórea de todos os seres vivos. A vida física só é mantida através do equilíbrio químico ou ambiental. Falando em meio ambiente, o equilíbrio é a lei que rege a “convivência” entre as espécies do reino animal. Os exemplos são vastos, tanto no campo universal como natural; o desequilíbrio é a chave da destruição.
Agora imaginemos os efeitos do desequilíbrio em nós:
INDOLÊNCIA
Muitos irmãos encontram-se sob a letargia do tempo e da mente. Não sentem a mínima vontade de dirigirem-se ao trabalho físico ou mental, buscam no conforto o descanso que nunca obtiveram, pois só descansa quem está cansado. Entretanto, a necessidade orgânica e familiar bate à porta e estes se veem obrigados a trabalhar. Obrigação, no sentido de forçar alguém a algo, eis a chave da infelicidade. O trabalho é lei da vida e resulta em produção física de repercussão mental, pois aquele que dedica-se a tarefa digna contribui para o bem estar próprio pela simples sensação de utilidade e dever cumprido, afetando positivamente a autoestima. Por mais árdua que seja a tarefa ocupacional, o trabalho é sempre elemento libertador. Então, por que muitos se entregam a desmotivação? Caminham para a tarefa diária como gado ao abatedouro, morrendo um pouco diariamente, aguardando com ansiedade o final de semana e esgueirando-se de toda e qualquer atividade produtiva?
A resposta está, obviamente, no desequilíbrio interior. Entretanto, outros autores dissertariam de forma mais competente sobre o assunto. Contudo, vale a pena analisar o fenômeno da indolência e desmotivação no trabalho da casa espírita. Muitos irmãos, de grande potencial, fecham-se às atividades da célula espírita por não acharem-se úteis, ou por acreditarem não fazerem falta ao trabalho da casa. As tarefas seguirão sem o nosso concurso, porém, jamais seguiremos o caminho evolutivo sem as atividades no campo de trabalho do amor.
Outros tantos espíritas convictos simplesmente abandonam a tarefa por melindre. Escutam a crítica injusta, expressada de forma mal-educada e simplesmente deixam o compromisso de lado. Como se o Cristo nunca tivesse encontrado opositores ou recebido ofensas, apesar das sublimes intenções e superioridade moral. O Mestre encontrou apenas dificuldades, da manjedoura à cruz, e jamais cogitou desistir ou “diminuir o ritmo” de trabalho. Os líderes espíritas de uma casa são companheiros de jornada, necessitados, exatamente como nós. Portanto também possuem os respectivos problemas no lar, no trabalho, de saúde etc. Todos temos os dias de mal humor, sob a repercussão da vida. Porém abandonar definitivamente a tarefa por conta de melindre é desequilíbrio da motivação, o qual leva a indolência; e da humildade, conduzindo-nos à “razão” orgulhosa.
ORGULHO
O que é ser humilde? Segundo Emmanuel, mentor do nosso Chico, humildade é executar da melhor forma possível todas as tarefas que a providência divina nos atribui. Ou seja, desempenhar o melhor diante das atividades abraçadas. Partindo para exemplos, é ser o melhor pai/mãe possível, em detrimento a ingratidão dos filhos; o irmão mais amigo, a despeito das traições e ofensas fraternas; o melhor marido/esposa, apesar dos momentos de crise conjugal. Em suma, é realizar o melhor diante dos compromissos diários, apesar da indiferença dos pares e/ou falta de reconhecimento dos gestores. Obviamente, incluo neste último exemplo o trabalho na casa espírita. Entendamos que humildade não é ficar calado diante de uma crítica mal feita ou ofensa; o nome disto é falta de amor próprio. A humildade está em responder a crítica, sem desequilíbrio emotivo, de forma madura, racional e educada. Claro que este estágio é de difícil alcance. Porém se conseguirmos, provisoriamente, “engolir o sapo”, digerir o acontecido, para posteriormente ter uma conversa baseada no equilíbrio (olha ele aqui de novo) com o autor da crítica, significa que estamos no caminho certo. Se todos nós fôssemos capazes de assim proceder, certamente estaríamos em outro patamar evolutivo e teríamos uma taxa muito menor de abandono às tarefas espíritas. Vejam que a perda da motivação que leva a indolência, ou inatividade, é muitas vezes fruto de raízes orgulhosas, desequilíbrio da humildade.
ÓDIO
Muitas e tantas vezes presenciei espíritos em deplorável condição de ódio, sob a terapêutica mediúnica, renderem-se ao contato da figura de mãe. O ódio estava presente? Certamente. E o amor? Também. Quantas vezes maridos desencarnados, considerando-se traídos pelas respectivas esposas encarnadas, tiveram o ódio dissipado ao contato do entendimento do processo evolutivo e reencontro com os antigos erros? Em ambos, e em muitos outros casos, o amor era a base do ódio. Não se pode odiar sem o envolvimento do amor. Portanto o ódio é o amor em desequilíbrio, sentimentos de grande intensidade. Ao mesmo tempo próximos e antagônicos, os quais merecem o devido tratamento da reflexão, entendimento das origens e causas. A suscetibilidade e raízes do ódio são, por vezes, tão fortes, que apenas a apresentação de “quadros” do passado podem convencer vítimas de tal sentimento a um recomeço, sem cogitar, por enquanto, o perdão. Devemos sugerir, inclusive a nós mesmos, o esquecimento. Desta forma o perdão, paulatinamente, passará a ser opção.
REVOLTA
Inúmeros irmãos perdem-se nos escaninhos das drogas ou em constantes desânimos, fruto da inconformação, simplesmente por não compreenderem o ambiente em que se encontram. Por exemplo, encontrar pelo caminho genitores pouco comprometidos, ou até mesmo a ausência deles é prova das mais difíceis. Porém, revoltar-se com a situação atual, muitas das vezes previamente programadas no plano espiritual, é necrosar a própria consciência e utilizar as forças vitais contra si ou sociedade.
Concordo que é difícil conformar-se com uma situação de injustiça ou dificuldade financeira, física ou social etc. Porém, revoltar-se contra o mundo é pavimentar a estrada da própria vida com o asfalto da dor. Certamente, a energia gasta em atitudes de revolta seria muito melhor aproveitada se entregue ao trabalho útil. A revolta é fogo que consome nossas melhores emoções e desgasta o corpo físico como uma vela com pavio aceso em ambas extremidades. A paciência seguida do trabalho é a melhor resposta diante das dificuldades impostas pela existência. Lembremos do nosso Chico, o qual afirmava nascermos na família, sociedade, condição física e financeira mais adequada às nossas necessidades espirituais. Portanto, se confiamos em Deus e na Sua infinita justiça e bondade, e ainda, se sabemos que nada no universo ocorre por acaso, então, toda e qualquer revolta torna-se vazia de razão.
Reflitamos que, apesar dos danos causados, muitos buscam o desequilíbrio através dos excessos em todas as matizes. Consumo excessivo de entorpecentes, incluindo as drogas legalmente permitidas, o ato “consciente” da revanche, o alimentar de querelas mal resolvidas, todas essas são formas conscientes de buscar o desequilíbrio. Como desejarmos uma vida feliz, fomentando o desequilíbrio, tão danoso em todos os aspectos da natureza? Não seriam os exemplos externos do desequilíbrio uma boa pista sobre o que acontecerá conosco?
O equilíbrio é o melhor amigo, por vezes de difícil alcance, por conta da nossa evolução moral em adição aos acontecimentos diários. Porém a reflexão unida ao contato com os bons espíritos, através da oração, é ótima conselheira nos momentos de dificuldade e desespero. Buscar o equilíbrio é buscar a paz, a harmonia e, naturalmente, a felicidade. Não deixemos que a teoria do caos tome posse de nós.
Fonte: O Clarim, por Pedro Valiati
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Fragilidade Humana
O
invólucro material, em razão da sua pesada estrutura, bloqueia muitas
faculdades que são inerentes ao Espírito, quando esse reencarna no orbe
terrestre.
Valores éticos e condutas saudáveis adormecem nos painéis do inconsciente atual, tornando-se necessário especial treinamento para transformar os seus vestígios, em forma de tendências, em manifestações lúcidas que possam assomar à consciência.
Nada obstante, em razão das heranças do primarismo, com mais amplitude expressam-se, predominando, de alguma forma, em sua natureza animal.
Arraigadas, as paixões primevas fazem-se mais difíceis de serem eliminadas, por haverem criado automatismos que se tornam hábitos aceitos e de contínuo praticados.
Denominem-se todos os indivíduos quantos assim se encontram como seres fisiológicos, pela característica dominante dos instintos básicos, não direcionados os sentimentos, ainda, para a razão que os pode transformar, facultando-lhes substituição pelas emoções, num estágio superior de reflexão e de comportamento com objetivos relevantes.
O ego vigoroso libera a sombra que o segue e as heranças morais doentias dominam-no, permitindo o prolongamento do estágio primitivo.
Costuma-se justificar a falência dos compromissos elevados com o velho chavão de que a carne é fraca, concedendo-lhe predomínio no direcionamento da conduta moral.
O ser humano é a essência que comanda a máquina orgânica, que se lhe submete, na exceção compreensível dos fenômenos do automatismo biológico, devendo a mesma conceder-lhe direcionamento equilibrado.
Se o Espírito ainda permanece adormecido no campo da sua consciência, sem empreender o esforço para o despertamento, repete as existências físicas em um círculo vicioso, sem maior proveito, até quando as Leis da Vida impõem-lhe as expiações retificadoras.
A reencarnação tem, pois, por objetivo essencial proporcionar o desenvolvimento ético-moral do ser profundo, liberando-o das anfractuosidades primitivas que lhe impedem expressar em plenitude.
O diamante bruto guarda a estrela refulgente na sua intimidade, e, para libertá-la, sofre a lapidação.
Como decorrência dessa condição primária, o ser humano que se permite a condição, aceitando-a, sempre é frágil diante dos desafios, tombando na vala do erro, do crime e da perversidade em que mais se compromete.
Aquele, porém, que se trabalha, elegendo a trilha saudável do bem proceder, faz-se indivíduo psicológico, porque nele destacam-se as manifestações do equilíbrio ético, dos valores dignificantes, da sábia manifestação mental, dos instrumentos conhecidos como virtudes.
A busca das virtudes e a sua conseqüente incorporação no cerne do ser é a meta que deve ser vivenciada, facultando o estado numinoso, de conquista do reino dos céus.
Valores éticos e condutas saudáveis adormecem nos painéis do inconsciente atual, tornando-se necessário especial treinamento para transformar os seus vestígios, em forma de tendências, em manifestações lúcidas que possam assomar à consciência.
Nada obstante, em razão das heranças do primarismo, com mais amplitude expressam-se, predominando, de alguma forma, em sua natureza animal.
Arraigadas, as paixões primevas fazem-se mais difíceis de serem eliminadas, por haverem criado automatismos que se tornam hábitos aceitos e de contínuo praticados.
Denominem-se todos os indivíduos quantos assim se encontram como seres fisiológicos, pela característica dominante dos instintos básicos, não direcionados os sentimentos, ainda, para a razão que os pode transformar, facultando-lhes substituição pelas emoções, num estágio superior de reflexão e de comportamento com objetivos relevantes.
O ego vigoroso libera a sombra que o segue e as heranças morais doentias dominam-no, permitindo o prolongamento do estágio primitivo.
Costuma-se justificar a falência dos compromissos elevados com o velho chavão de que a carne é fraca, concedendo-lhe predomínio no direcionamento da conduta moral.
O ser humano é a essência que comanda a máquina orgânica, que se lhe submete, na exceção compreensível dos fenômenos do automatismo biológico, devendo a mesma conceder-lhe direcionamento equilibrado.
Se o Espírito ainda permanece adormecido no campo da sua consciência, sem empreender o esforço para o despertamento, repete as existências físicas em um círculo vicioso, sem maior proveito, até quando as Leis da Vida impõem-lhe as expiações retificadoras.
A reencarnação tem, pois, por objetivo essencial proporcionar o desenvolvimento ético-moral do ser profundo, liberando-o das anfractuosidades primitivas que lhe impedem expressar em plenitude.
O diamante bruto guarda a estrela refulgente na sua intimidade, e, para libertá-la, sofre a lapidação.
Como decorrência dessa condição primária, o ser humano que se permite a condição, aceitando-a, sempre é frágil diante dos desafios, tombando na vala do erro, do crime e da perversidade em que mais se compromete.
Aquele, porém, que se trabalha, elegendo a trilha saudável do bem proceder, faz-se indivíduo psicológico, porque nele destacam-se as manifestações do equilíbrio ético, dos valores dignificantes, da sábia manifestação mental, dos instrumentos conhecidos como virtudes.
A busca das virtudes e a sua conseqüente incorporação no cerne do ser é a meta que deve ser vivenciada, facultando o estado numinoso, de conquista do reino dos céus.
Surpreendes-te com a degradação de companheiros que se apresentam com
boa compostura exterior, sem a real vivência de tudo quanto aparentam no
seu aspecto formal.
Produzem-te desencanto as defecções morais dos amigos nos quais confias, não correspondendo às qualidades que tipificam o cidadão correto.
Ralam-te os sentimentos os comportamentos inadequados, soezes, daqueles que sorriem e mentem, afagam-te e traem-te, expressam-te amizade e censuram-te pelas costas.
A fragilidade humana é responsável por esses acidentes espirituais dos viajores desprovidos das riquezas interiores.
Esses amigos ainda não conseguem conduzir-se em segurança no patamar da honradez.
A paixão e a atração onzenária continuam seduzindo-os e arrastando-os aos desvãos da desonestidade.
Em conseqüência, sintonizam com outros Espíritos infelizes que os assessoram, seus cômpares talvez de ontem, mas que os aguardarão amanhã após a sua desencarnação.
Não te constitua motivo de desânimo, porque, em contrapartida, outros Espíritos nobres movimentam-se ao teu lado, sustentando-te os esforços e os ideais de beleza e de vida.
O mau exemplo de alguns deve servir-te de lição para que porfies nos compromissos elevados que abraças.
Apieda-te dos desonestos, dos desertores, dos que enganam, considerando as resistências morais frágeis que se permitem com a concordância da consciência anestesiada.
Despertarão mais tarde açodados pela culpa, seguidos pelas suas vítimas clamando por justiça.
Ninguém foge de si mesmo.
Aqueles que sempre transferem as responsabilidades dos seus deslizes aos outros, não se conhecem, e, na sua insânia, acreditam-se vítimas, apresentam-se como sendo perseguidos.
No âmago do ser, porém, eles sabem, eles vivem despidos de aparências enganosas perante a sua razão.
De tua parte, faze-te forte, embora a condição humana, porquanto cada qual torna-se o que cultiva, o que aspira, aquilo por que luta.
Supera as tentações de qualquer natureza pelo bem proceder e jamais te arrependerás.
A traição do infiel não pode produzir-te dano, porque ele é quem carrega a responsabilidade do ato infeliz.
Nunca te facultes o ressentimento em relação aos que te enganam e te vilipendiam, porque estarias vitalizando-lhes a maldade, dando-lhes a atenção que eles desejam.
Há temperamentos humanos ardentes e de efêmera duração. Assemelham-se ao fogo, que se nutre do combustível que consome, tudo reduzindo a cinzas, quando acaba a chama e o calor.
Produzem-te desencanto as defecções morais dos amigos nos quais confias, não correspondendo às qualidades que tipificam o cidadão correto.
Ralam-te os sentimentos os comportamentos inadequados, soezes, daqueles que sorriem e mentem, afagam-te e traem-te, expressam-te amizade e censuram-te pelas costas.
A fragilidade humana é responsável por esses acidentes espirituais dos viajores desprovidos das riquezas interiores.
Esses amigos ainda não conseguem conduzir-se em segurança no patamar da honradez.
A paixão e a atração onzenária continuam seduzindo-os e arrastando-os aos desvãos da desonestidade.
Em conseqüência, sintonizam com outros Espíritos infelizes que os assessoram, seus cômpares talvez de ontem, mas que os aguardarão amanhã após a sua desencarnação.
Não te constitua motivo de desânimo, porque, em contrapartida, outros Espíritos nobres movimentam-se ao teu lado, sustentando-te os esforços e os ideais de beleza e de vida.
O mau exemplo de alguns deve servir-te de lição para que porfies nos compromissos elevados que abraças.
Apieda-te dos desonestos, dos desertores, dos que enganam, considerando as resistências morais frágeis que se permitem com a concordância da consciência anestesiada.
Despertarão mais tarde açodados pela culpa, seguidos pelas suas vítimas clamando por justiça.
Ninguém foge de si mesmo.
Aqueles que sempre transferem as responsabilidades dos seus deslizes aos outros, não se conhecem, e, na sua insânia, acreditam-se vítimas, apresentam-se como sendo perseguidos.
No âmago do ser, porém, eles sabem, eles vivem despidos de aparências enganosas perante a sua razão.
De tua parte, faze-te forte, embora a condição humana, porquanto cada qual torna-se o que cultiva, o que aspira, aquilo por que luta.
Supera as tentações de qualquer natureza pelo bem proceder e jamais te arrependerás.
A traição do infiel não pode produzir-te dano, porque ele é quem carrega a responsabilidade do ato infeliz.
Nunca te facultes o ressentimento em relação aos que te enganam e te vilipendiam, porque estarias vitalizando-lhes a maldade, dando-lhes a atenção que eles desejam.
Há temperamentos humanos ardentes e de efêmera duração. Assemelham-se ao fogo, que se nutre do combustível que consome, tudo reduzindo a cinzas, quando acaba a chama e o calor.
Surpreendes-te com a degradação de companheiros que se apresentam com boa compostura exterior, sem a real vivência de tudo quanto aparentam no seu aspecto formal.
Produzem-te desencanto as defecções morais dos amigos nos quais confias, não correspondendo às qualidades que tipificam o cidadão correto.
Ralam-te os sentimentos os comportamentos inadequados, soezes, daqueles que sorriem e mentem, afagam-te e traem-te, expressam-te amizade e censuram-te pelas costas.
A fragilidade humana é responsável por esses acidentes espirituais dos viajores desprovidos das riquezas interiores.
Esses amigos ainda não conseguem conduzir-se em segurança no patamar da honradez.
A paixão e a atração onzenária continuam seduzindo-os e arrastando-os aos desvãos da desonestidade.
Em conseqüência, sintonizam com outros Espíritos infelizes que os assessoram, seus cômpares talvez de ontem, mas que os aguardarão amanhã após a sua desencarnação.
Não te constitua motivo de desânimo, porque, em contrapartida, outros Espíritos nobres movimentam-se ao teu lado, sustentando-te os esforços e os ideais de beleza e de vida.
O mau exemplo de alguns deve servir-te de lição para que porfies nos compromissos elevados que abraças.
Apieda-te dos desonestos, dos desertores, dos que enganam, considerando as resistências morais frágeis que se permitem com a concordância da consciência anestesiada.
Despertarão mais tarde açodados pela culpa, seguidos pelas suas vítimas clamando por justiça.
Ninguém foge de si mesmo.
Aqueles que sempre transferem as responsabilidades dos seus deslizes aos outros, não se conhecem, e, na sua insânia, acreditam-se vítimas, apresentam-se como sendo perseguidos.
No âmago do ser, porém, eles sabem, eles vivem despidos de aparências enganosas perante a sua razão.
De tua parte, faze-te forte, embora a condição humana, porquanto cada qual torna-se o que cultiva, o que aspira, aquilo por que luta.
Supera as tentações de qualquer natureza pelo bem proceder e jamais te arrependerás.
A traição do infiel não pode produzir-te dano, porque ele é quem carrega a responsabilidade do ato infeliz.
Nunca te facultes o ressentimento em relação aos que te enganam e te vilipendiam, porque estarias vitalizando-lhes a maldade, dando-lhes a atenção que eles desejam.
Há temperamentos humanos ardentes e de efêmera duração. Assemelham-se ao fogo, que se nutre do combustível que consome, tudo reduzindo a cinzas, quando acaba a chama e o calor.
Há temperamentos humanos suaves como a água gentil em delicada corrente, que dá vida, sustenta-a e permanece fluindo.
Comparando-os, na sua condição evolutiva, são seres fisiológicos e psicológicos, respectivamente.
Cabe-te adotar a melhor conduta em tua existência, que te fará arder, aniquilando-te, ou nutrir, vitalizando-te e seguindo sempre contigo.
(Mensagem de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo Pereira Franco,
em sessão mediúnica de 2 de maio de 2012,
no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia.
Em 03.12.2012.)
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Luz do Dia...
"A vida é processo de crescimento da alma
ao encontro da Grandeza Divina."
Emmanuel & Chico Xavier
"Fonte Viva"
Deu carona a um espírito
Um fato extraordinário ocorrido na região do mar Adriático, na Itália, entre as cidades de Ancona e Senigallia, movimentou a opinião pública italiana, chamando a atenção especificamente dos interessados na fenomenologia espírita.
O caso foi minuciosamente relatado pelo pesquisador Giuseppe Lenzi em artigo publicado no jornal italiano "L'Aurora". Dr. Lenzi, que também é autor de vários livros sobre fenômenos mediúnicos ocorridos dentro e fora da Itália, conta no texto que um jovem de nome Carlo regressava para casa de carro às altas horas da madrugada, quando avistou à beira da estrada uma jovem acenando. Gentilmente, o rapaz encostou o veículo e deu carona à moça e, como ela reclamara do intenso frio, emprestou-lhe sua jaqueta de couro.
Ao saltar em sua casa, no vilarejo de Ostra, próximo ao local do encontro, disse-lhe a moça que não se preocupasse pois iria devolver o agasalho quando ele passasse por ali novamente, já que eram da mesma província. Dois dias depois, acompanhado de sua mãe, o jovem dirigiu-se à casa da moça, como ficara combinado. Foi então que um cavalheiro sisudo os recebeu à porta e, ao ouvir o relato, disse ser impossível que o fato tivesse ocorrido. Omotivo é que sua filha, de nome Serena, tinha morrido há quatro meses. Para provar, apresentou-lhes um retrato da moça, que foi imediatamente reconhecida pelo jovem. Sem qualquer dúvida, Carlo insistiu na história.
Buscando clarear o assunto, o senhor Mário - o rapaz sabia seu nome, pois a jovem o havia informado - convidou-os a ir até o cemitério. Chegando lá, abriu, com a chave que só ele possuía, a capela mortuária da família, onde repousavam os restos mortais da filha. Para surpresa dos três, lá estava também, sobre a campa, a jaqueta de couro do rapaz.
Como ocorre em localidades pequenas, o fato logo tornou-se público, ganhando as páginas dos jornais provinciais, indo parar também na TV local, que fez detalhada reportagem à respeito, chamando a atenção dos espiritistas italianos.
Ao relatar o acontecido, o Dr. Giuseppe Lenzi revelou também o resultado de algumas investigações que fez a respeito. Constatou que o jovem Carlo, protagonista do episódio, é um excelente filho e respeitado cidadão onde reside; que Serena, a jovem, quando encarnada, possuía faculdeades mediúnicas de audição e vidência, chegando, em certas oportunidades, a dialogar com sua mãe falecida. Esta revelara-lhe algo muito forte: que ela desencarnaria, ainda jovem, em morte violenta, o que, de fato aconteceu, nas proximidades de sua casa, ocasião em que, junto com o irmão, foi vitimada por um acidente automobilístico.
Casos como este, de fatos mediúnicos comprovado, vividos por pessoas alheias ao Espiritismo, enriquecem as fontes informativas da Doutrina Espírita. Serena, desligada da matéria há quatro meses, encontra recursos que lhe possibilitam não só tornar-se visível ao jovem Carlo como também transportar o seu agasalho, o que vem afirmar a continuidade da vida, contribuindo, assim, para diminuir a descrença e o ceticismo de alguns, que, diante desses fatos, haverão de refletir sobre a pujança da alma imortal.
A matéria escrita pelo Dr. Lenzi é intitulada "Gli chiese un passaggio fino a casa, poi lui seppe che era defunta" (E lhe foi pedida uma carona até a casa, depois ele soube que ela era falecida). Pode ser lida na íntegra na edição de número 517 do jornal 'L'Aurora", que atende a pedidos de assinatura no endereço: Largo Pietà, 9 - 62032 Camerino - Macerata - Itália - telefone 0737-632401.
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Fonte: SEI - Serviço Espírita de Informações
Bletim nº 1929 - 19/março/2005.
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