“No
 livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao 
tempo, 
gravada com teus atos, palavras e pensamentos.” 
(Frase do Espírito José de Castro, contida no livro “Cartas do Coração”, 
psicografado por Chico Xavier).
Devemos considerar um bom dia, aquele em que:
1.
 Gravamos, na página em branco do livro que estamos escrevendo sobre a 
nossa existência terrena, o que há de melhor em emoções, sentimentos, 
pensamentos, palavras, realizações e atos de fraternidade, benevolência,
 paciência e compreensão.
2.
 Escrituramos, na nova página do livro da jornada terrena, o nosso 
esforço e a nossa boa vontade para o trabalho e o estudo, de forma a 
conquistarmos a ciência e a sabedoria, a moralidade e o amor, visando 
ser útil ao próximo e ajudar na realização da felicidade alheia.
3.
 Escrevemos, na página que se abre diariamente no livro da vida, as 
lições aprendidas, as experiências acumuladas, os trabalhos realizados e
 as vitórias conquistadas, embora enfrentando lutas, dificuldades, 
provas aflitivas e situações constrangedoras, mas demonstrando 
esperança, otimismo e confiança em Deus.
4.
 Registramos na próxima página do livro que é a nossa biografia, o bom 
aproveitamento do tempo e o bom uso dos recursos colocados à nossa 
disposição, buscando os conhecimentos elevados, os feitos enobrecedores,
 as experiências engrandecedoras e o domínio das virtudes sublimes. 
5.
 Contabilizamos, na página recém-aberta do diário pessoal, as boas ações
 realizadas em virtude das lições aprendidas com Jesus, Allan Kardec e 
Chico Xavier. Assim, acumulamos créditos espirituais pelo bom uso das 
faculdades e tesouros eternos no mundo íntimo.
6.
 Anotamos, com as próprias mãos, na nova página que o tempo nos confiou,
 os atos educativos que garantem acerto nas escolhas e decisões que 
semeiam o bem.
Cada
 dia, contamos com as lições filosóficas, morais e religiosas do 
Espiritismo para que possamos torná-lo um bom dia. Assim, escrevemos 
belas páginas no livro da nossa vida.
Mas,
 certamente, as melhores serão aquelas em que tivermos mantido a boa 
convivência e o bom relacionamento com os semelhantes no lar, no 
ambiente de trabalho e na vida em sociedade.
Dessa
 forma, teremos escriturado, nesse livro contábil, o que se passou de 
bom conosco, podendo, a qualquer momento, fazer um balanço de nós 
mesmos, numa visão panorâmica, retrospectiva e detalhada dos fatos 
registrados. 
Que
 saibamos, portanto, a cada instante do dia, praticar as atitudes e os 
atos acima que retratam os ensinamentos da Doutrina Espírita.
Desse modo, podemos reler, com a paz na consciência, as páginas do valioso livro, preenchidas diariamente, constatando:
• Os bons rumos que demos à nossa história; 
• Os méritos que acumulamos pelas boas obras realizadas;
• Os momentos de alegria que desfrutamos por termos feito o próximo feliz;
• E a satisfação de termos cumprido dignamente os nossos compromissos e deveres morais.
Geziel Andrade
 

 
