Eternidade

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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Reflexão


Mensagem fraterna

Mentes sadias impregnam de aromas agradáveis os recintos ou os santuários, consolidando condições climáticas que criarão bem-estar e alegria de viver. 

Nós é que construímos nosso domicílio do bem ou do mal, conforme a projeção de nossos pensamentos.


Batuíra

(Extraído do livro Orvalho da manhã / ditado pelos Espíritos Lourdes Catherine e Batuíra [psicografado por] Francisco do Espírito Santo Neto. Catanduva, SP: Boa Nova, 2005, p. 81)
 
 

sábado, 10 de fevereiro de 2018


Importância da Reunião de Exposição Doutrinária

Todas as atividades espíritas são extremamente importantes e exigem do trabalhador voluntário, além de boa vontade, conhecimento aprofundado, esforço, abnegação e desejo de auxiliar o próximo, esteja ele na condição de encarnado ou desencarnado.

Em relação à palestra pública de exposição doutrinária, em especial, esses requisitos são ainda mais exigidos do servidor por causa da importância que a palestra possui nos propósitos da espiritualidade superior.

Muitas obras psicografadas retratam a intensa atividade espiritual que ocorre, invisível aos encarnados, e que, para ser efetiva, necessita que todos os envolvidos – palestrante, equipe de apoio, público assistente, Espíritos benfeitores – estejam em sintonia e harmonia de intenções. No livro Nos Domínios de Mediunidade1, André Luiz exprime bem essa realidade quando reproduz a fala do instrutor Áulus que explica a situação de alguns desencarnados que, em desequilíbrio, se aproximam do trabalho mediúnico restrito que iniciara naquela nobre instituição espírita após a palestra pública:

– São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos às reuniões públicas da instituição, e que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras, expressas na palavra dos que veiculam o ensinamento doutrinário. Modificado o centro mental daqueles que habitualmente vampirizam, essas entidades vêem-se como despejadas da casa, porquanto, alterada a elaboração do pensamento naqueles a quem se afeiçoam, experimentam súbitas reviravoltas nas posições em que falsamente se equilibram. Algumas delas, rebeladas fogem dos templos de oração como este, detestando-lhes temporariamente os serviços e armando novas perseguições às suas vítimas, que procuram até o reencontro; contudo, outras, de algum modo tocadas pelas lições ouvidas, demoram-se no local das predicações, em ansiosa expectativa, famintas de maior esclarecimento.

Hilário, outro aprendiz postulante como André Luiz, indaga surpreso:

– Que ocorre, porém, quando os encarnados não prestam atenção aos ensinamentos ouvidos?

– Sem dúvida, passam pelos santuários da fé na condição de urnas cerradas. Impermeáveis ao bom aviso, continuando inacessíveis à mudança necessária – responde Áulus.


Ainda curioso, pergunta:

– Mas esse fenômeno se repete nas igrejas de outras confissões religiosas?

– Sim. A palavra desempenha significativo papel nas construções do espírito. Sermões e conferências de sacerdotes e doutrinadores, em variados setores da fé, sempre inspirados no Infinito Bem, guardam o objetivo da elevação moral – acrescenta o nobre instrutor.


A reunião pública de exposição doutrinária, seja qual for seu cunho religioso, deve sempre formar um ambiente propício à ascensão espiritual, trabalhando com sinceridade e fervor não só aos encarnados, mas também aos desencarnados que se dirigem a essa assembléia, direcionando a palavra e os sentimentos para o perdão, esperança, consolo e a resignação, estimulando-os ao esforço próprio de superação e crescimento pessoal, baseando o que expõe na fé raciocinada e no exemplo de vida.

Áulus acrescenta: – Os expositores da boa palavra podem ser comparados como técnicos eletricistas, desligando “tomadas mentais”, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do pensamento. E ainda alerta: Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo-lhes os ouvintes em fluidos entorpecentes, conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que lhes adie a renovação.

O culto religioso é respeitável e valoroso quando impulsiona e estimula aos seus adeptos à transformação moral profunda e ao desejo de crescimento espiritual e renovação mental que é a renovação da vida.

Saibamos, portanto, dignificar esse momento tão importante da reunião fraterna na Casa Espírita: os expositores, qualificando-se para a atividade e vivenciando o que pregam; os assistentes, valorizando a atividade, aproveitando os ensinamentos para profundas reflexões.

Dicas para melhor aproveitar a palestra:

1) Chegue antes de começar a palestra;

2) Sente-se e/ou leia alguma mensagem edificante, enquanto aguarda o início;

3) Fique em silêncio. Evite conversações fúteis e menos nobres;

4) Guarde silencio interior: serene os pensamentos e emoções para entrar em sintonia com os benfeitores espirituais;

5) A música ambiente auxilia a concentração;

6) Acompanhe a prece inicial proferida pelo diretor ou faça a sua silenciosamente, elevando o padrão vibratório;

7) Durante a palestra foque a sua atenção na mensagem transmitida, não permitindo que detalhes do ambiente, das pessoas ou de algum fato que ocorra desvie o seu interesse;

8) Se sentir sono, retome a concentração na palestra. Se precisar, levante-se em silêncio, beba água, ou assista a palestra em pé no fundo do salão, sem atrapalhar as demais pessoas ou o palestrante;

Em resumo, você foi até o Centro Espírita para ouvir a palestra, ouça-a com atenção e, após, medite sobre aquilo que mais lhe tocou o coração, pondo em prática os ensinamentos mais relevantes.


Luis Roberto Scholl
1XAVIER, Francisco C. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 30 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2003. p. 42 a 44 (todos os textos em itálico são retirados dessa obra).


Fonte: Grupo Espírita Seara do Mestre


 

 

Videoaula 6 - "Aprendendo Espiritismo"