Eternidade

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Duplo Etérico



O Perispírito modela o desenvolvimento no novo ser reencarnante. O embrião vai-se modelando de acordo com o molde perispiritual.

Como já foi dito anteriormente, cada célula física tem uma célula do perispírito a ela ligada.
O perispírito condensa a formação do novo corpo. Vai modelando o desenvolvimento do embrião e a estruturação da especificidade de cada célula física, que vai adquirindo a sua especificidade. Durante este processo vão surgindo os diversos órgãos.
No meio deste desenvolvimento, vai aparecer um corpo intermediário, o Duplo Etérico. Este vai recebendo através da ação do Perispírito, a energia vital, servindo de reservatório para essa energia que irá ser gasta durante a nossa existência física.
O Duplo Etérico mais se assemelha a uma cópia do nosso corpo físico.

O Duplo Etérico serve de ponte entre o corpo físico e o Perispírito. Recebe igualmente a energia vital e a distribui pelos vários centros vitais do corpo físico. O Duplo Etérico tem a energia vital necessária, para o tempo pré-determinado para a nossa encarnação.
Com o nosso comportamento podemos desperdiçar essa energia antes de tempo, encurtando a possibilidade de permanência no mundo material, impossibilitando assim o cumprimento das provas determinadas.
Existem igualmente casos, em que a título excepcional, essa energia poderá ser acrescentada, prolongando a existência material.

O Duplo Etérico possibilita a troca de informação a nível do sistema nervoso entre a parte física e o Perispírito. É ele que possibilita a troca de informações célula a célula entre Perispírito e corpo físico.
É desta forma que a nossa organização psicossomática é realizada, mantendo a estrutura organizativa da parte física.
 

Quando da nossa desencarnação, o Duplo Etérico se desintegra.

O Duplo Etérico é conhecido desde tempos imemoriais, tendo diversos nomes:

- Corpo vital
- Corpo etéreo
- Biossoma
- Corpo ódico
- Corpo biaplasmático
- Prânamâyakosha

Este corpo é ainda pouco estudado dentro espiritismo.

André Luiz fala nele no livro “Nos domínios da mediunidade”, psicografado por Francisco Cândido Xavier:

“Verifiquei, então, que desse contacto resultou singular diferença. O corpo carnal engolira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim.
Desde esse instante, o companheiro, fora do vaso de matéria densa, guardou o porte que lhe era característico.
Era, agora, bem ele mesmo, sem qualquer deformidade, leve e ágil, embora prosseguisse encadeado ao envoltório físico pelo laço aeriforme, que parecia mais adelgaçado e mais luminoso, à medida que Castro-Espírito se movimentava em nosso meio.
Enquanto Clementino o encorajava com palavras amigas, o nosso orientador, certamente assinalando-nos a curiosidade, deu-se pressa em esclarecer:
— Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o «duplo etérico», formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.
— Ah! — disse Hilário, com expressão admirativa — aqui vemos, desse modo, a exteriorização da sensibilidade!...
— Sim, se algum pesquisador humano ferisse o espaço em que se situa a organização perispirítica do nosso amigo, registraria ele, de imediato, a dor do golpe que se lhe desfechasse, queixando-se disso, através da língua física, porque, não obstante liberto do vaso somático, prossegue em comunhão com ele, por intermédio do laço fluídico de ligação.
Observei atentamente o médium projetado ao nosso círculo de trabalho.
Não envergava o costume azul e cinza de que se vestia no recinto, mas sim um roupão esbranquiçado e inteiriço que descia dos ombros até o solo, ocultando-lhe os pés, e dentro do qual se movia, deslizante.”

Muitas têm sido as experiências, inclusive com pessoas na hora do desencarne, em que se consegue detectar o que os soviéticos denominam corpo bioplasmático (duplo etérico) a sair do corpo físico. Muitas fotos foram tiradas a plantas e animais, registrando essa saída do duplo etérico.

Carlos Imbassahy nos relata no seu livro “A bioenergia no campo do espírito” várias experiências com moribundos.
Instalado um espectógrafo nas pessoas em questão, ligado a um osciloscópio para registrar as variações decorrentes até à altura do desencarne.
Puderam detectar no momento do desencarne a variação de 2,2 decagrama-força, embora o campo bioenergético se mostra-se ativo no corpo físico ainda.


CORPO MENTAL

Zalmino se refere ao Corpo Mental na sua obra.
Segundo ele, muito poucas referências são feitas dentro do espiritismo a este corpo.
Pelo que sei, no espiritismo não existe esta distinção dos diversos corpos, fazendo só referência ao Perispírito, que será o conjunto de todos esses corpos descritos por exemplo na Teosofia. Mas não será por acaso que dizemos que ao evoluir o espírito vai adquirindo um perispírito cada vez mais desmaterializado. Por vezes a linguagem usada de diversas maneiras, dão a impressão de dizermos coisas diferentes, quanto a essência é a mesma, pois a verdade é só uma. Lá chegará o dia em que deixará de haver dissensões nos seres humanos e conseguiremos falar de uma mesma forma.

Vejamos uma alusão a este corpo pró parte de André Luiz no livro “Evolução em dois mundos” – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira;

“Cap. II - Corpo espiritual

RETRATO DO CORPO MENTAL — Para definirmos de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental (3) que lhe preside a formação.
Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletromagnética, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aqui¬sições da mente que o maneja.
Todas as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Claro está, portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante, (3)

(3) O corpo mental, assinalado experimentalmente por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, e que, por agora, não podemos definir com mais amplitude de conceituação, além daquela em que tem sido apresentado pelos pesquisadores encarnados, e isto por falta de terminologia adequada no dicionário terrestre. — (Nota do Autor espiritual).

além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas coloides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta.” 


Fonte: Fórum Entendimento Espírita

http://bvespirita.com/O%20Duplo-Et%C3%A9rico%20%28autoria%20desconhecida%29.pdf

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