Eternidade

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O Espiritismo na Arte



O corpo humano é um instrumento complexo e maravilhoso, que se adapta ao meio terrestre e às nossas múltiplas necessidades. Porém, ele é apenas o revestimento material, relativamente grosseiro, desse corpo sutil, o perispírito, do qual Massenet nos fala e que todos nós possuímos durante a vida, como também após a morte.
 
A existência desse perispírito é demonstrada pelos fenômenos de exteriorização dos vivos e pelas aparições fotografadas dos mortos, frequentemente relatadas nesta revista.
 
Esse corpo sutil, admirável por sua flexibilidade e sensibilidade, é o envelope imperecível da alma e, da mesma forma que ela, suscetível de depuração e de progresso. Ele vibra aos menores impulsos do espírito e dele transmite ao corpo físico as vibrações inevitavelmente diminuídas. Eis por que, na vida do espaço, durante o sono como após a morte, o perispírito sente mais vivamente as influências dos meios em que ele penetra. Ele possui recursos mais amplos, meios de percepção desconhecidos dos homens, mas dos quais certos homens conservam a intuição ao despertar, após o desprendimento e as viagens espirituais da noite.
 
Nesse conjunto que constitui o homem, a alma ou inteligência é a nota dominante. A correlação entre os dois invólucros, físico e perispiritual, relaciona-se a uma única lei: a das vibrações.
 
O papel e o funcionamento do perispírito permanece como um dos problemas mais interessantes do Espiritismo; ele contém, em germe, todos os segredos da fisiologia e da psicologia, que se esclarecerão à medida que nossas relações com os desencarnados forem se ampliando e se multiplicando. Por esse meio, obteremos novos dados sobre as condições da vida no Além e, em geral, sobre o modo de ação do espírito liberto do corpo material.
 
 
(Léon Denis)

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