Eternidade

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

JOANA d'ARC - Médium

JOANA d'ARC - MÉDIUM


Parte 1/11

No livro Mediunidade dos Santos na pagina 91 em diante, o autor Clovis Tavares vem nos dizer sobre a mediunidade de Joana d’Arc:
 

Santa Joana d’Arc é um caso em que o fenômeno da clariaudiência chega a um ápice. Enfrentando a incredulidade de todos, desde os 13 anos, escutava as vozes de São Miguel, o arcanjo guerreiro, de Santa Catarina e Santa Margarida.
Em três anos e meio, preparou-se para empreender o papel que as vozes lhe reservavam. Por muito tempo Joana ouviu as vozes sem saber que rumo tomar, apenas conhecendo que deveria partir para Orleans, que estava sitiada pelos ingleses e que era fundamental para a libertação da França.
Recebendo, em 1428, a ordem expressa das vozes para seguir para Orleans, como relata Américo Castro, seu biógrafo, ela obedece, ainda que atônita.
Em Santa Catarina de Fierbois , numa capela erguida por Carlos Martel , encontra, guiada pela voz de Santa Catarina, a espada com que lutou Carlos Martel sete séculos antes, expulsando definitivamente os Mouros da França.
Em Chinon, reconheceu o Delfim num salão onde se aglomeravam mais de trezentas pessoas, segundo Américo Castro , “e respondendo sobre sua dúvida secreta, afirmou ser ele realmente o filho de Carlos VI”.
Diz Husslein... “não obstante a mais elementar prudência aconselhava que se pusessem à prova suas solicitações e a Universidade de Poitiers foi à encarregada de fazer o juízo”. Joana se submeteu e impressionou profundamente a corte com a defesa que fez de si mesma e de suas solicitações. Os sábios doutores que a julgaram ficaram convencidos por completo de que se tratava de uma enviada de Deus e aconselharam o Rei que não a repelisse. Esses documentos sumiram misteriosamente quando Joana foi aprisionada pelos Ingleses.
Joana foi instruída pelas vozes, levantou o cerco de Orleans e como relata Husslein: “... cidades e fortalezas começaram a cair em rápida sucessão sob o empunho de suas armas”.
Em Reims, Carlos VII, como lhe predisseram as vozes, foi coroado Rei. A partir desse momento avisaram-lhe as vozes que cairia prisioneira e ela não se surpreendeu quando o fato ocorreu.
Manteve-se firme durante toda a farsa de seu julgamento, que demorou cinco meses, até sua condenação à fogueira. Sustentada pelas vozes até o último instante, Santa Joana d’Arc pronunciou na fogueira sua última palavra – Jesus!


Fonte: Mediunidade dos Santos/ Clovis Tavares, Prefácio de Emmanuel. (Obra póstuma, concluída por Flavio Mussa Tavares). Araras, SP 5ª edição, Ide , 1998.
Imagem : Google 
Texto publicado por Luciano Dudu, blog História do Espiritismo

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