Eternidade

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PERANTE OS MENTORES ESPIRITUAIS



Ponderar com especial atenção as comunicações transmitidas como sendo da autoria de algum vulto célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência doutrinária do Espiritismo. 

A luz não se compadece com a sombra. 

Abolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem. 

O fruto dá notícia da árvore que o produz. 

Apagar a preocupação de estar em permanente intercâmbio com os Espíritos protetores, roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo. 

O tempo é precioso para todos. 

Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva desse ou daquele Espírito, e não se viciar em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina. 

Responsabilidade pessoal, patrimônio intransferível. 

Honrar o nome e a memória dos mentores que lhe tenham sido companheiros ou parentes consangüíneos na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes petitórios desregrados ou descabidas exigências. 

A comunhão com os bons cria para nós o dever de imitá-los. 

Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares para si, tão-somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento e carinho. 

Auxílio dilatado, compromisso mais amplo. 

"Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus". (I João, 4:1)

Livro: Conduta Espírita
André Luiz & Waldo Vieira

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